O Ford Sierra foi o modelo de luxo que a montadora norte-americana vendeu nos mercados europeu e sul-americano (exceto o Brasil, que ficou com o Del Rey). O carro foi apresentado em 1981 no Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha) com um projeto até hoje considerado revolucionário, tendo sido o primeiro carro desenvolvido com túnel de vento, o que resultou grande área envidraçada, linhas arredondadas, o perfil em cunha, alcançando uma maior estabilidade em altas velocidades. O número que expressava essa evolução aerodinâmica era o Cx de apenas 0,32 no modelo esportivo Sierra XR4i, enquanto a configuração sedã obtinha 0,34.

Ford Sierra

Na Europa, o Sierra iniciou sua fase comercial no Salão do Automóvel de Paris (França) de 1982, com disponibilidade comercial a partir de 21 de setembro na Alemanha e na Inglaterra. Desenhado por Uwe Bahnsen, Robert Lutz e Patrick Le'Quement, o Sierra foi o primeiro modelo que o conceito central do estilo foi a tecnologia, e não a rentabilidade (aplicado no seu predecessor Ford Cortina).

Ford Sierra

O Ford Sierra na Europa poderia ser equipado com oito opções de motores: 1,3 L de 60 cv, 1,6 L de 75 cv, 2,0 L 105 hp, V6 2.0 L de 90 cv e 2,3 L V6 de 114 cv. Havia também um 2,3 L Diesel atmosférico.

Ford Sierra

Esses motores poderiam estar associados com caixas manuais de quatro ou cinco velocidades, ou, opcionalmente, automática de três velocidades, que, posteriormente foi substituída por uma unidade de quatro marchas.

Ford Sierra

A suspensão era independente nas quatro rodas, em todas as suas versões, frente MacPherson, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Na traseira tínhamos braços inferiores e molas helicoidais com barra estabilizadora de ação progressiva. O sistema de freios era a disco disco nas quatro rodas. E a direção tinha assistência hidráulica.

Ford Sierra

Em termos de acabamento, eram os habituais L, GL e Ghia, sendo este último bastante completo e com tudo que se poderia esperar de um carro de luxo: vidros escuros com acionamento elétrico nas quatro portas, teto solar, banco do motorista com ajuste de altura e lombar, encostos de cabeça em todos os quatro assentos, porta traseira de abertura elétrica, espelhos retrovisores exteriores elétricos, travas elétricas, e painel com um complexo de informações gráficas para o motorista.

Ford Sierra

Quando o Ford Sierra chegou ao mercado, seu estilo excessivamente avançado causou uma certa surpresa nos consumidores e as vendas patinaram um pouco, mas, à medida em que as linhas foram sendo assimiladas, o carro passou a vender muito bem. Em janeiro de 1983, o Sierra fica com o 2º lugar no prêmio "Carro do Ano 1983", ficando atrás apenas do Audi 100.

Ford Sierra

Em março de 1983 chega ao mercado europeu o Sierra XR4i, que tinha um desenho de carroceria especial, com três janelas laterais, plástico nas laterais. O motor era uma V6 2.8i com 150 cavalos.

Ford Sierra

O XR4i, inicialmente pensado como um substituto para o Ford Capri 2.8i, ficou no mercado até 1985. Em 1984, foram produzidos e comercializados também o Sierra XR6 com motor 3.0L de 140 HP, além de uma versão V8, o XR8, com 205 HP. Em 1985, durante o Salão Automóvel de Genebra, na Suíça, foi apresentado o XR4x4, com carroceria de 4 portas e tração nas quatro rodas quatro rodas permanente.

América do Sul

Em 1985, a Ford iniciou a produção do Sierra na fábrica de Valencia, Venezuela. O carro foi oferecido em várias versões, sempre com o motor 2.8L V6 com 135 HP, além do Sierra XR4i, com o mesmo motor, porém, com 150 HP, em decorrência do uso de injeção.

Ford Sierra

Em julho de 1986, foi lançada o Ford Sierra Cosworth 2.0i, com motor DOHC Cosworth Turbo com entregar 204 cv. A carroceria era de três portas com janelas laterais de grande porte. Um ano depois, foi apresentado a evolução do mesmo, o RS 500, com 224 cavalos.



Em 1987, o Sierra sofre o primeiro facelift, e incorpora faróis envolventes. A traseira também mudou, com novas lanternas e interior reconfigurado. Este facelift também chegou ao modelo vendido na Venezuela.

Ford Sierra na Argentina

A Argentina foi o primeiro país fora da Europa a ter o Ford Sierra. O carro começou a ser produzido no país platino apenas 22 meses depois de lançado na Europa, tendo sucedido, naquele mercado, os Ford Falcon e o Ford Taunus.

Ford Sierra

Do Taunus, o Ford Sierra argentino herdou o motor de 2.3L para o modelo Ghia, e tendo um 1,6 litros de 68 cv para o modelo L, de entrada. Inicialmente, estes dois modelos podiam ser ser equipados transmissão de quatro ou cinco marchas, tendo a Ghia a opção da automática de três velocidades.

Ford Sierra

Nove meses depois, a fábrica da Ford na Argentina inicia a produção do Ford Sierra XR4 - versão esportiva. Estes modelos são apresentados para a rede de concessionários Ford na quarta-feira 06 de junho de 1984.


Além disso, houve uma apresentação especial e test drive para a imprensa em 30 de maio do mesmo ano, na cidade de Bariloche.

Ford Sierra

Em setembro, o XR4 é apresentado com o mesmo motor, mas com modificações no comando de válculas, colector de escape e um outro carburador de duplo corpo, com dua potência aumentada para 120 cv. O motor 2.3 do Sierra XR4 era chamado de 2.3 SP.


As versões produzidas em General Pacheco, na Argentina, foram o Sierra L 1,6 Litros, Sierra Ghia 2.3 Litros, Sierra Bed 2.3 litro e Sierra XR4 2.3 litro "SP".

Ford Sierra

No final de 1988, e em comemoração ao 75º aniversário da Ford Motor Argentina, a montadora lançou uma edição limitada do XR4, chamado 75º Aniversário. Este cupê foi caracterizado como interior totalmente branco com revestimentos em couro, volante semelhante ao usado na Serra XR4x4 produzido na Europa. O motor manteve-se o do XR4.

Ford Sierra

Em outubro de 1991, a Autolatina (união Ford e Volkswagen) decidiu descontinuar os modelos GL, Ghia, Ghia S e XR4, para vender apenas dois modelos, o LX (modelo básico) e SX Ghia duas versões do motor 2.3 litros. Além desses, as versões familiares de 105 cv para o LX, e 120 cv para o Ghia SX. O motor 2.3 L recebeu carburador de duplo corpo e melhorou sensivelmente o consumo e elasticidade.

Ford Sierra

Em julho de 1993, após nove anos de comercialização na Argentina, a produção do Ford Sierra é interrompido permanentemente, depois de 72.024 unidades produzidas.

25 Comentários

Comentários que contenham palavras de baixo calão (palavrões),conteúdo ofensivo, racista ou homofóbico serão apagados sem prévio aviso.

  1. Bacana o Escortão. Aqui teria uma briga boa com o Passat.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Sierra era bem superior ao Passat, pois tinha um projeto bem mais moderno.
      Na realidade, o Sierra tinha um estilo tão avançado que se tivesse sido lançado 20 anos depois, em 2002, com pequenas alterações, ainda seria um carro atual.
      Uma pena que não tivemos esse carro no Brasil e tivemos que nos contentar com o Del Rey.
      Interessante que o motor 2.3 do Sierra era produzido na fábrica da Ford no Brasil, e esse motor chegou a ser cogitado de equipar o Del Rey, quando ficou claro que o CHT 1.6 era completamente subdimensionado para o Del Rey. Mas aí veio a Autolatina e colocaram o AP 1.8 no Del Rey e resolveu o problema.
      Mas o Sierra foi um baita carro. E lindo. Até hoje é lindo, especialmente o Ghia e o XR4, com a frente fechada.

      Excluir
    2. como assim? Carlos falando q sierra era melhor q passat? husauhasuhsauhuhasuh

      és tu mesmo carlos? fã da vw

      kkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Excluir
    3. AP 1.8 no Del Rey resolveu o problema do desempenho em termos, porque a Autolatina "estrangulou" o motor no carro, porque nos Escort MK4 ele desenvolvia mais potência. Talvez por conta do projeto da década de 1960 em que era baseado o Del Rey, que era um derivado do Corcel e que, por sua vez, derivava do Renault 12.

      E a suspensão era voltada para o conforto e as rodas com apenas 3 parafusos já denunciavam o projeto antigo herdado da Willys/Renault.

      Mas esse mesmo 2.3 OHC era usado no Maverick 4 cilindros. Posteriormente, equipou as Ranger argentinas...

      A versão turbinada desse motor equipava o Merkur, que era o Sierra US spec.

      O Mondeo foi o legítimo sucessor do Sierra na Europa. Na Argentina, foi o Galaxy, que era o Versailles de lá.

      Excluir
  2. Pois é, o Mondeo dos anos 90 é um carro inferior ao Sierra tanto em termos estéticos quanto no interior. É incrível isso, mas o Sierra é um carro mais moderno que seu sucessor, o Mondeo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu pessoalmente gosto dos carros da Ford. De maneira geral, eles possuem ótimos acertos dinâmicos. Ka, Fiesta, Escort, Focus, Mondeo... Todos possuem ótima dirigibilidade.

      VW também tem bom acerto dinâmico. Golf e Polo são ótimos de serem dirigidos.

      O mesmo não posso dizer de Renault, Fiat e GM. Insossos e com dirigibilidade excessivamente filtrada e "genérica" demais. Para quem gosta de dirigir de verdade, não recomendo... Só suprem a necessidade de quem vai do ponto A ao ponto B, do ponto B para o A e eventualmente, para o ponto C.

      Excluir
  3. Esta matéria me fez voltar ao passado e ter ótimas lembranças do meu primeiro carro um Escort XR3 ... que saudade, era sucesso com as garotas... rsrs.


    Agmar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Escort XR3 foi um dos melhores esportivos que tivemos no BRasil de todos os tempos. E era inacreditável o que andava aquele carro. Não sei que milagre a Ford fez no motor dele, mas ele era endiabrado.

      Excluir
    2. O XR3 foi o sonho de consumo de muita gente.
      Eu tive um XR3 2.0 95, que deixou ótimas lembranças.
      Adorava aqueles bancos Recaro com tecido de excelente qualidade, ajustes de todos os tipos e que grudavam a gente nas curvas.
      O carro era tudo de bom.

      Excluir
    3. O Escort XR3 era bonitinho e mais nada. Carro para meninas. Só passou a ter um motor decente quando a VW emprestou o AP 1.8S do Gol GTS, e, depois, o AP2000, para o XR3 2.0.
      O XR3 no Brasil, até 1989, sempre foi um carro "poser", ou seja, bonitinho, mas ordinário, já o desempenho era ridículo com aquel raquítico motor CHT 1.6, que mesmo arrombado com um Weber 40 de duplo corpo, ainda tomava coro de um mero Gol CL AP 600.
      Fora que a construção era sofrível, e o carro parecia feito de plástico, de tanto que torcia. Rigidez torcional na carroceria baixíssima, motor fraco, muitos aerofólios e etc, mas desempenho que ra bom mesmo, nada.
      Quem queria performance, comprava Gol GT, Gol GTS ou Gol GTI.

      Excluir
    4. Eu era muito criança, mas me lembro que a minha prima que era mais velha babava no modelo conversível.

      Excluir
    5. O conversível, então, era o carro da Penélope Charmosa perfeito.kkkkkkkkkk

      Excluir
    6. Carlos, quanta bobagem, hein? Eu gosto da VW, mas você exagera demais nisso...

      Já tive Escort e você disse que a rigidez estrutural dele era baixa?

      Ah, do Gol não era, né? Engraçado que é muito mais fácil ver Gol e derivados com túnel trincado e com um puta rombo na parede de fogo do que Escort com as longarinas abertas...

      Gol GT? GTS? GTi? Menos, menos... Nem tanto, né? Nem tinham velocidade final devido à péssima aerodinâmica... Só tinham arrancada. De final, perdiam até para um Passat Pointer e para o Santana quadrado...

      CHT 1.6 não servia para ser esportivo, concordo. É um motor que não gosta de alta rotação. Mas te afirmo que anda mais do que muita gente pensa...

      Te falo uma coisa do CHT... Para eu tomar toco de Gol CL caixa com o "todo poderoso" AP 1600 com o meu antigo Escort GL 1.6 88, o cara do Gol precisaria ser MUITO bom no volante. Na cidade, arranca lado a lado, e na estrada o Gol toma toco fácil pela aerodinâmica BEM inferior.

      Quem diz que "CHT não presta" é nego APzeiro fanático, que imagina que AP é o melhor motor do universo... Não é.

      E XR3 AP 1.8 álcool, meu amigo... Só o GTi pra acompanhar. GTS não dava nem pro cheiro.

      E falo isso porque já tive Santana e Versailles 2.0 também...

      Excluir
    7. Ainda bem que o meu XR3 2.0 1995 tinha câmbio e motor da VW, além de bancos maravilhosos Recaro (marca alemã) iguais ao do Gol GTI.

      Essa eu escapei por pouco ... rsrs

      Excluir
    8. O seu era o Escort MK5, César... A única coisa que pegava nessa geração do Escort era a fragilidade das bandejas da suspensão e das rótulas da barras estabilizadora dianteira. Nisso, as gerações anteriores do Escort eram bem melhores, com suspensão bem mais robusta.

      E esses MK5 meio que "pediaM" o AP-2000, já que era bem mais pesado do que os Escort MK4 (1987-1992).

      E sobre o lance da "falta de rigidez estrutural" que o Carlos levantou, isso realmente acontecia. Não exatamente com o Escort, mas com o Pointer, que era um derivado dele...

      Noves dentro e noves fora, prefiro os Escort MK3 e MK4, muito mais fáceis de serem dirigidos e mais robustos de suspensão. Não parece, mas é um carrinho bem guerreiro e resistente. Eu gostava muito do meu GL 88, muito mais carro do que o Gol (não tem nem como comparar), gostoso de dirigir, confortável, espaçoso e bem fácil de manter...

      Excluir
    9. Pois é, esse XR3 eu comprei de um amigo com 15.000 km e vendi com 60.000 km sem precisar fazer nada além das manutenções de rotina, e olha que viajei muito com o carro.

      Na estrada era uma delícia, som muito bom com equalizador separado de fábrica, freios à disco nas quatro rodas, teto solar, enfim, para a época era bem legal.

      Excluir
    10. César, o acerto fino da Ford é muito bom. A engenharia da Ford sabe muito bem como acertar dinamicamente um carro...

      Tanto é que tem este vídeo no YouTube do Escort RS Turbo MK4 versus Kadett GSi...

      Dá uma conferida e veja qual transmite o torque para o chão de maneira mais eficiente: http://www.youtube.com/watch?v=gm5jJnHi6Mw

      Depois quando falo que Ford é superior à GM dinamicamente falando, não acreditam...

      Excluir
    11. Muito legal!
      Nesse vídeo fica mesmo claro o melhor acerto do RS em relação ao GSI.
      Na época que comprei o XR3 2.0 também olhei o Kadett GSI 2.0 e o Gol GTI 2.0, mas preferi o Escort, que era bem melhor acabado e tinha mais equipamentos, além de achar o mais belo dos três.

      Excluir
    12. Só para matar a saudade, achei esse XR3 2.0 95 na WEB, o meu era prata, versão top.

      http://degennaromotorsmaterias.blogspot.com.br/2009/02/esportivo-de-fabrica.html

      Excluir
    13. Até a década de 1990, a Ford era top em acabamento...

      Hoje decaiu muito. Alguns ainda são bons, tais como o Focus e os demais Fords importados... Hoje decaiu muito.

      Ford baiano então, é um verdadeiro desastre. Vãos irregulares nos encaixes da carroceria, plásticos mal-encaixados e repletos de rebarbas são comuns nesses carros...

      E esse New Fiesta nacional, quando vi de perto... Quase chorei. O interior foi simplificado, mas não vi nada de muito gritante. Massss... A montagem da carroceria é simplesmente TÉTRICA. Na unidade que vi, um SE 1.6, os vãos das portas do lado do motorista estavam totalmente desalinhados se comparados com o lado do passageiro...

      Sonha que o mexicano é desse jeito... Uma que americano rejeitaria na hora um produto desse nível.

      Pior ainda: segundo a QR deste mês, o New Fiesta nacional só tem a coluna B feita em aço de alta resistência. O mexicano possui a coluna A e a coluna B em aço reforçado... E isso foi informação fornecida pela própria Ford.

      Portanto, o New Fiesta nacional é MENOS seguro do que o modelo mexicano... Legal, né?

      Mas, como estamos no Brasil, onde qualidade de construção "é frescura", as montadoras deitam e rolam...

      Excluir
  4. Você não trocou os Salões citados no início do texto, não? Não seria Salão de Frankfurt 1981 e Paris 1982?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Gustavo, já corrigido no texto. Paris ocorre em ano par, e Frankfurt em ano ímpar. Obrigado pela correção.

      Excluir
  5. Vendo todo esse debate sobre os carros que foram sonho de consumo da minha juventude, dos quais tive a satisfação de ter alguns, gostaria de dizer o seguinte:
    Tive três Ford XR3, um 84 1.6 alcool, um 89 1.8 álcool e um 94 2.0 gasolina.
    VW gol vários, Santana 1, Passat Pointer 1, etc..

    Vamos ao XR3 1.6 a alcool, ao entrar em um logo se percebia um cuidado grande com acabamento e isolação acústica, muito superior ao rival Gol GT, seu painel era bem mais elaborado e se tinha recursos que a concorrência copiou, seu esguicho dos faróis e seu exclusivo sistema de regulagem do temporizador do limpador (existente apenas nos modelos de 84 a 84) infelizmente.
    Viajei muito com meu 84 a álcool e muito embora falassem de sua estabilidade e desempenho, não tenho do que reclamar, foram pouquíssimas vezes que apanhei em arrancadas e nas estradas em velocidade final nunca apanhei para gol.
    O XR 1.8 a álcool era um carro bem nervoso, a única ressalva é que por gostar de suas arrancadas cheguei a quebrar 2 vezes o suporte do motor, acabei fazendo um e assim resolvi o problema. Para se ter ideia meu colega de faculdade tinha um Voyage turbo e na volta da faculdade os rachas corriam solto e de sinal a sinal usando 1ª, 2ª e 3ª nunca fiquei atrás dele e isso era possível graças ao cambio melhor escalonado do ford (meu Escort era original) o Voyage 1.8 Turbo só passava em longos trechos onde era possível esticar a 3ª do VW completamente.
    O XR3 2.0 a gasolina, esse é o modelo que mais aprecio até hoje, um carro bem completo em termos de desempenho, estabilidade e freios, bom de arrancada, retomada e na estrada fazia a concorrência passar vergonha, o GTI equipado com mesmo motor não tinha esse mesmo desempenho e ainda era mais beberão, para se ter uma ideia em uma brincadeira na estrada com um Tempra Turbo (original de fábrica)ambos saindo juntos do posto de guarda no alto da serra (Curitiba/Joinville)com apenas o motorista no carro, cheguei a Joinville quase um minuto antes do modelo da Fiat, graças as retomadas e também sua excelente estabilidade nas curvas da serra.
    Tive diversos Gols, 1.6 AP, 1.6 CHT, 1.8 AP, 2.0 AP, e tive mais de um de cada o modelo, motores surpreendentes o que mais me deixou grandes recordações um Gol CL 1.6 a álcool equipado de fábrica com o carburador TLDZ495, após alguns acertos neste carburador como a retirada do nípel de vácuo do acionador de 2° estágio e outros pequenos detalhes o tornaram um carro apaixonante, arrancadas fortes e belas retomadas, o Gol GT 1.8 do meu vizinho ficou freguês, pensem num gol branco onde até as rodas de ferro eram originais, mas os pneus quanta diferença, mas não fazia as curvas que o XR3 2.0 fazia, uma pena.
    Alguém já disse nessa matéria que o Passat Pointer andava mais de final, concordo o Gol GTS até por ser mais leve pulava na frente, mas ao final da terceira para quarta marcha os dois se emparelhavam e daí aos poucos o Passat deixava o Gol para trás e o Passat na minha opinião também era mais equilibrado nas curvas que o Gol.
    Só para registrar, como podem ver tive vários carros e outros que nem citei (Como o Uno 1.6R MPI e outros) vários desses veículos rodaram nas minhas mãos mais de 200.000 km sem nunca terem sido abertos, por isso admiro muito os Ap's mas tenho grande respeito pelo bom e velho CHT.

    UM FORTE ABRAÇO AOS AMIGOS ADMIRADORES DESTES QUE JÁ FORAM O SONHO DE CONSUMO DE MUITOS!

    ResponderExcluir
  6. tenho um ford sierra 92 guia 2.3 pra venda, esta em florianopolis para restauraçao si tiver interesados meu email e sebastianzoth@gmail.com

    ResponderExcluir
  7. Morava em Foz do Iguaço nos 80 e 90 e via muito Sierra com placa Argentina por lá, um carro que na época chamava muito a atenção, era muito moderno perante a concorrencia, lembro de ter visto um Prata perto de um Monza SL Branco, que parecia ser 20 anos mais antigo que o Sierra. Parabéns pela matéria

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários que contenham palavras de baixo calão (palavrões),conteúdo ofensivo, racista ou homofóbico serão apagados sem prévio aviso.

Postagem Anterior Próxima Postagem