A Porsche anunciou mudanças importantes em seu portfólio global de produtos. A marca alemã vai prolongar a vida de modelos a combustão, reprogramar lançamentos elétricos e lançar um novo SUV acima do Cayenne, inicialmente sem versão totalmente elétrica.
Novo SUV acima do Cayenne
Um dos principais destaques do anúncio é o desenvolvimento de um novo SUV posicionado acima do Porsche Cayenne.
O modelo, que seria lançado como 100% elétrico, chegará ao mercado apenas em versões a combustão e híbridas plug-in, em resposta ao desaquecimento da demanda por veículos totalmente elétricos.
A Porsche confirmou que Cayenne e Panamera terão continuidade com motores a combustão e híbridos plug-in até a próxima década.
Novas gerações desses modelos já foram adicionadas ao plano de ciclo da marca, reforçando a importância dos propulsores tradicionais dentro da estratégia da fabricante.
Além disso, versões de ponta dos esportivos 718 Boxster e Cayman também deverão receber opções a combustão na próxima geração, mantendo vivas as características que tornaram os modelos referência em dirigibilidade.
Planos elétricos da Porsche sofrem reprogramação
No campo da eletrificação, a montadora informou que alguns lançamentos elétricos serão adiados.
A nova plataforma dedicada a veículos 100% elétricos, prevista para a década de 2030, será redesenhada em parceria com outras marcas do Grupo Volkswagen.
Apesar da revisão, a Porsche seguirá atualizando sua linha elétrica, que inclui o Porsche Taycan, o Macan EV, o futuro Cayenne elétrico (previsto para estrear ainda este ano) e um esportivo elétrico de duas portas no segmento do 718.
Impacto financeiro: Porsche projeta queda na margem de lucro em 2025
No total, a empresa prevê 3,1 bilhões de euros em despesas extraordinárias no exercício de 2025, ligadas ao realinhamento estratégico, ajustes na estratégia de produtos e investimentos em baterias.
Segundo o CEO Oliver Blume, a marca busca um “portfólio equilibrado” que combine diferentes tecnologias de propulsão.
O CFO Jochen Breckner reforçou que, embora o impacto de curto prazo seja negativo, as medidas fortalecem a resiliência da Porsche a longo prazo.
Entre os fatores externos que influenciaram a decisão estão as tarifas de importação dos EUA, a desaceleração do mercado de luxo chinês e o crescimento mais lento do setor de veículos totalmente elétricos.
O realinhamento confirma que a Porsche não abandonará os motores a combustão nos próximos anos, ao mesmo tempo em que ajusta seu ritmo de eletrificação.
Com a chegada de um novo SUV acima do Cayenne, a continuidade de modelos icônicos com motores tradicionais e a atualização constante da linha elétrica, a marca pretende se manter competitiva em diferentes frentes do mercado global.
Será gambi então??
ResponderExcluirxiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Nesse caso da porsche eu nem diria que é gambi
ExcluirAcredito que se trata de INCOMPETÊNCIA para o desenvolvimento de uma plataforma elétrica confiável
Prova disso são os inúmeros modelos da porsche taycan pegando fogo
https://mecanicaonline.com.br/2025/04/incendio-de-porsche-taycan-em-garagem-subterranea-mata-dois-bombeiros-na-espanha/
E o kiko?
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