A Fiat Chrysler do Brasil concederá licença remunerada de dez dias a cerca de 4 mil funcionários de sua fábrica em Betim, MG, começando no dia 24 de agosto. A paralisação é justifica para “ajustar a produção à demanda de mercado”.
A FCA não informa quantos veículos deixarão de ser produzidos em sua fábrica de Betim (MG), que é atualmente a maior fábrica de veículos da América Latina e uma das maiores do mundo. A capacidade anual declarada é de 800 mil veículos e empresa cerca de 16 mil funcionários.
Nessa unidade são produzidos doze modelos da Fiat. Desde o recém-lançado Mobi, passando por Uno, Palio, Dobló e a picape Strada, que é atualmente seu modelo mais vendido. A picape Toro é a única exceção, já que é fabricada na planta de Goiana, no Estado do Pernambuco, juntamente com o Jeep Renegade.
A Fiat foi líder de mercado nos últimos 14 anos no Brasil, mas este ano está atrás da GM. Já vendeu 172,4 mil automóveis e comerciais leves nos primeiros sete meses do ano, mas foi, das quatro maiores do Brasil, a que mais perdeu vendas na comparação com o ano passado: 37% a menos período.
Quando se analista apenas o segmento de automóveis, a Fiat vendeu de janeiro a julho 108,9 mil veículos de passeio, 44,3% abaixo do resultado alcançado no mesmo período do ano passado. Com isso, ela caiu da liderança para a quarta colocação, ficando atrás da General Motors, Volkswagen e da Hyundai.
Fábrica do Up!, Gol, Voyage e Saveiro em Taubaté vai continuar parada
A Volkswagen anunciou a prorrogação de férias coletivas de três mil funcionários por mais 10 dias na planta em Taubaté. Os trabalhadores já estão afastados desde o dia 15 de agosto, e a fábrica está com a produção suspensa desde o dia 2 de agosto.
A previsão inicial era de que os funcionários retornassem ao trabalho no dia 5 de setembro, mas com a prorrogação, só voltarão em 15 de setembro - junto com um grupo de outros mil operários.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, o motivo da alteração no calendário é a falta de peças para a produção dos veículos. No início do mês a VW cancelou o contrato com grupo Prevent, que fornecia componentes para a fabricação dos automóveis por causa dos constantes atrasos na entrega.
A Volkswagen tinha obtido autorização judicial para retirar os ferramentais de sua propriedade das fábricas do Grupo Prevent, mas nesta segunda-feira, 22, a Keiper divulgou comunicado dizendo que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo suspendeu a ordem judicial para a Volkswagen tirar as ferramentas da Keiper, o que obrigou a VW a suspender todas as ações para retirada das ferramentas que são objeto de discussão na Justiça.
Os desentendimentos da Volkswagen com o Grupo Prevent não está adstrito ao Brasil, já que na Alemanha as empresas estão em litígio, o que levou, inicialmente, à suspensão da produção do Golf e do Tigan em Wolfsburg (veja aqui).
Hoje, porém, a montadora emitiu comunicado oficial informando que a produção em seis fábricas da marca na Europa estão paradas em decorrência de disputas judiciais. As unidades que estão paradas são as seguintes: Emden, que produz o Passat; Wolfsburg, que produz o Golf; Zwickau, que produz Golf e Passat; Kassel. que produz transmissões e sistemas de exaustão; Salzgitter, produção de motores; Braunschweig, produção de chassis. No Brasil, todas as quatro fábricas da VW estão paradas.
Segundo estimativas de analistas da indústria, a paralisação das fábricas da VW na Europa custam até € 100 milhões por semana.
Atualização (23/08 - 06h40): A Volkswagen anunciou hoje (23/08) que chegou a um acordo com os dois fornecedores com os quais estava em litígio, ambos do Grupo Prevent, para reiniciar o fornecimento de componentes, de modo que a produção em suas seis fábricas paradas na Alemanha será retomada gradualmente.
Fiat para fábrica por dez dias; VW prorroga férias coletivas
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Se continuar aumentando os preços, vai fechar em breve.
ResponderExcluirhahahhaha quero é que feche e va embora, pq n consigo entender os constantes aumentos se nao ta vendendo, em uma crise como essa em todos diminuem o lucro para poder tentar vender, TODAS as montadoras ja aumentaram seus carros ao menos 3x esse ano.
ResponderExcluirSerá que o problema dos aumentos são mesmo das marcas??? E o feijão, leite, arroz????
ExcluirSó pra constar, aqui no RJ essa semana o Governo do Estado veio com uma idéia de cobrar "DUDA de COMUNICAÇÃO de VENDA", pra aumentar a arrecadação, pois o "DUDA de TRANSFERÊNCIA de PROPRIEDADE de VEÍCULOS USADOS" permaneceria!! 65% do valor desses carros, são impostos, que encarece qualquer produto industrializado e isso, você pode ajudar a solucionar...
ExcluirO valor do produto tende a aumentar, mesmo no momento de crise, não se dá somente pela falta de respeito com os consumidores, mas sim com a desvalorização do real e o aumento da inflação. Acredite ou não, mas um fiesta que nos dias atuais está custando 48 mil reais apresenta o mesmo valor real que o de 2013 que custava 38 mil reais.
ResponderExcluirNão perca seu tempo. O pessoal não sabe fazer esse tipo de conta.
ExcluirPode fechar tudo e ficar só com importados. Um Fiesta por 70 mil, um Gol por 50 mil, um HB20 por 55mil, um Cobalt por 70 mil, um Mobi por 46mil, um Etios por 55mil, um HRV por 90mil e tantos outros absurdos de mercado! Tomara que todas fechem!!!
ResponderExcluiressa fiat e uma piada em continuar com a producao dessa carroça chamada DOBLO... desde 2002 e o msm carro e la na europa ja esta na 3° geracao, 2 a frente da nossa
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