O CEO da Audi, Rupert Stadler, declarou durante o evento de lançamento da pedra fundamental da unidade fabril no México (que receberá um investimento de US$ 1,3 bilhão para a produção do Q5 a partir de 2016), que a empresa ainda espera clareza sobre as regras para instalação de novas fábricas no Brasil para voltar a produzir no território nacional.
Para a fabricação de um modelo da Audi em nosso País, seria necessário conteúdo local de no mínimo 53% logo na primeira etapa da operação, índice suficiente para uma empresa de baixo volume seja habilitada no programa Inovar-Auto. “Estamos esperando as regulamentações do novo regime automotivo para agendar uma reunião com o governo sobre o nosso projeto”, disse o presidente da Audi do Brasil, Leandro Radomile.

Após o anúncio de uma definição das últimas pendências da política industrial, seria necessário em torno de três meses para a finalização do projeto e anunciaria o investimento no Brasil, que deve ficar em torno dos R$ 595 milhões, já que é o mínimo exigido pelo governo brasileiro para as montadoras de baixo volume, com produção anual de cerca de 35 mil automóveis.  

Ainda não se sabe o local em que será instalada a unidade fabril da Audi, mas é provável que a marca aproveite o complexo industrial da controladora Volkswagen em São José dos Pinhais, no Paraná, produzindo o compacto A1 ou a família A3, assim como a sétima geração do Golf, já que o hatch médio da Volks compartilha plataforma e outros componentes com o da marca das quatro argolas.

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