A montadora alemã de carros de luxo Porsche, agora estabelecida como subsidiária oficial no Brasil, experimenta uma aceleração de vendas no mercado brasileiro de 14,4% relativamente ao mesmo período de 2015 - um resultado bastante favorável, sobretudo em um mercado que vem apresentado retração de 30%. Ou seja, enquanto todos caem, a Porsche cresce. Em 2016 já foram vendidos 246 veículos, e a expectativa da marca é fechar o ano com recorde de vendas histórico. A marca quer maior proximidade com o público, e um reflexo disso é que seus carros estarão abertos no Salão do Automóvel de São Paulo.


Entretanto, esse ritmo de vendas tem um inconveniente, que é o estouro da cota de importação sem a sobre-taxação de 30 pontos percentuais do IPI, estabelecido pelo Inovar-Auto. A Porsche pode importar este ano 867 carros sem pagar o "super IPI", mas a empresa já admite que terá que importar fora da cota do Inova Auto.


Um dos motivos desse avanço são os preços mais "acessíveis" de seus modelos. O novo Porsche 911 Carrera S, por exemplo, pode ser adquirido por R$ 500 mil reais. É um valor elevado para os mortais comuns, mas bastante competitivo nesse nível de carro.


Além disso, a marca vem inaugurando concessionárias em várias capitais. Campinas, em São Paulo, e Florianópolis, em Santa Catarina, receberão concessionárias Porsche até o final do ano.

Carros abertos no Salão do Automóvel

Outra novidade da Porsche para o Brasil este ano é que seu stand no Salão do Automóvel de São Paulo será totalmente aberto e acessível. As antipáticas e excludentes muretas e cordões de isolamento que foram usadas no Salão de 2014 não estarão mais presentes.


Agora o visitante do Salão do Automóvel poderá tocar os Porsche, entrar nos carros, mexer no interior, sentir o volante. Essa mudança de atitude faz parte da nova estratégia da marca de ficar mais acessível aos fãs - mesmo os que não têm dinheiro para comprar um Porsche.

10 Comentários

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  1. Vai fazer uma fila kilometrica pra entrar

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  2. Ea Nissan demorando a trazer o GTR!

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  3. Ea Nissan demorando a trazer o GTR!

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  4. Essas cotas de importações são hediondas.
    A marca pode importar apenas pouco mais de mil veículos? Essa merda de cota tem que acabar, pois não consigo imaginar coisa mais lesiva para o consumidor que essas cotas.

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    1. Deduzo que essa cota de importação seja para desestimular o comercio exterior consequentemente estimulando o comercio interior com a finalidade de gerar economia e renda dentro do brasil e não fora do país, mesmo sendo esse o motivo, ainda assim é ruim porque esses carros não são para meros mortais, esses carros já tem um público alvo.
      Outra coisa, temos que agradecer a Fernando Collor que chamou nossos carros de "carroças" na época e abriu o mercado de capital.

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    2. Sei que a Porsche tem mercado definido, porém ela não é a única afetada por essas cotas.
      Subaru, KIA, Hyundai Importados, a Mazda (que não volta por conta dessas cotas), Suzuki, são outros exemplos de marcas afetadas por essa medida que obriga as montadoras a abrirem fábricas aqui. O porém é que só quem ganha com isso no final das contas são as montadoras, pois o custo de produção cai e o preço aumenta ou fica o mesmo, já que as montadoras comem como lucro todo o valor que elas economizam. Fora que mesmo essa fábrica sendo instalada no Brasil, o único dinheiro que fica é o dos salários dos funcionário, pois o lucro é arremetido para fora, já que impostos seriam gerados mesmo com os carros sendo importados.

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    3. Considero a cota correta pois hj em dia é fácil erguer uma fábrica local, como o exemplo da BMW e landrover, e isso gera emprego e resultados positivos na economia. O que está errado é alta carga tributária que tornam carros um pouco mais bacanas em carros extremamente exclusivos...

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  5. Espero que isso ocorra, pois no salão de 2014, foi uma baita frescura, tinha que ficar uns 10 metros de distância dos carros.

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  6. Esse negócio de cotas pode acabar nesse atual governo. Realmente não há sentido algum em manter uma coisa ridícula dessas. Sobre o salão, foi só a Porsche mudar de comando pra permitir a entrada da galera em seus carros. Classe A. Mas o mesmo que eu penso dela, vale pra todas as outras, ver o preço baixar quando o dólar cair.

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