Motor, transmissão e desempenho: O City Touring 2025 mantém o motor 1.5L DOHC i-VTEC, em alumínio, com injeção direta, quatro cilindros, corrente de comando e duplo comando. Esse motor oferece potência de 126 cv a 6.200 rpm (gasolina e etanol) e torque de 15,5 kgf.m a 4.600 rpm (gasolina) / 15,8 kgf.m a 4.600 rpm (etanol). A tração é dianteira e o câmbio é automático do tipo CVT com paddle shifts e 7 marchas simuladas. Um aspecto importante: o torque máximo vem a 4.600 rpm. Na prática, para extrair tudo do motor é preciso subir a rotação. Mas o câmbio CVT faz isso sozinho: ao exigir aceleração, ele eleva a rotação e mantém o motor na faixa útil. O resultado é um desempenho suficiente para o uso urbano e rodoviário, mas sem caráter esportivo. Em termos de desempenho, o City Touring 2025, conforme dados oficiais da Honda, acelera de 0 a 100 km/h em 10,6 s e atinge 186 km/h de velocidade máxima. São números compatíveis com o porte do sedã e com o fato de ele usar um motor aspirado. Quem busca respostas mais rápidas encontrará isso no Virtus 1.4 TSI ou em SUVs com motores turbo.
Consumo: O consumo é um dos pontos fortes do modelo. Segundo a medição do INMETRO, os dados de consumo são os seguintes: Cidade – Etanol: 9,3 km/l; Estrada – Etanol: 10,4 km/l; Cidade – Gasolina: 12,8 km/l; Estrada – Gasolina: 15,5 km/l.
Entretanto, na prática obtém-se em 13 km/l em cidade e em rodovia chega-se a mais de 18,5 km/l.
Esse consumo evidencia que, em condução suave, o conjunto motor 1.5 + CVT é bastante eficiente. Com tanque de 44 litros, o carro pode superar 800 km de autonomia em cenário favorável.
Interior, espaço e uso familiar: O grande argumento do City sedã segue sendo o espaço interno. O entre-eixos de 2,60 m permite que até adultos de elevada estatura sente atrás de si sem encostar os joelhos no encosto dianteiro. O assoalho é bem aproveitado e há duas portas USB-C para o banco traseiro, além de saídas de ar para quem vai atrás (na Touring e, em boa parte, já a partir da EX). O acabamento mistura plásticos rígidos com partes em couro (bancos, volante, apoio de braço). A versão Touring oferece revestimento em couro preto ou cinza-claro, painel digital TFT de 7”, ar-condicionado digital Dual Zone com saídas traseiras, carregador de celular por indução e retrovisor interno fotocrômico. Os bancos com estabilizador corporal melhoram o apoio e favorecem viagens mais longas. Todos os vidros têm função um-toque e antiesmagamento.
Conectividade e comandos: A multimídia é a já conhecida central de 8” touchscreen, com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O modelo oferece myHonda Connect, que permite monitorar o veículo a distância, acionar funções e criar alertas de uso. Há 8 alto-falantes.
A chave é presencial, com Smart Entry e possibilidade de abertura/fechamento dos vidros pela chave.
Segurança ativa e equipamentos: A versão Touring concentra praticamente tudo que a Honda disponibiliza ao City 2025, como 6 airbags (frontais, laterais e de cortina), estrutura ACE (deformação progressiva), ABS com EBD e EBA, VSA (controle de estabilidade e tração).
Há ainda HSA (assistente de partida em rampa), TPMS (monitor de pressão dos pneus), ESS (sinalização de frenagem de emergência), sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e câmera de ré multivisão com linhas dinâmicas (3 vistas). E o Honda LaneWatch (câmera no retrovisor direito que reduz o ponto cego).
E, principalmente, o pacote Honda Sensing, que reúne: ACC – controle de cruzeiro adaptativo; CMBS – frenagem para mitigação de colisão; LKAS – assistente de permanência em faixa; RDM – mitigação de evasão de pista; AHB – farol alto automático. Este conjunto coloca o City Touring 2025 no mesmo nível de equipamentos de segurança ativa que SUVs e sedãs mais caros. Para quem compra sedã pensando em uso familiar e revenda, esse é um ponto objetivo a favor do modelo.
Comparativos e posicionamento: O City tem como principal concorrente o Volkswagen Virtus na mesma faixa de preço?
O desempenho do Virtus TSI com motor turbo entrega retomadas mais rápidas e exige menos giro; é mais adequado para quem roda carregado ou em estrada de pista simples. Em conteúdo e segurança ativa, e City Touring é competitivo e, em alguns pontos, mais completo. O City tem vantagem clara sobre o Virtus no espaço e boa modularidade do porta-malas. Em termos de preço, o City Touring e o Virtus Highline já estão na zona de sedãs médios de entrada. O City Touring a R$ 150.800 (R$ 152.700 no Cinza Basalto) disputa atenção com versões básicas de Corolla e com alguns SUVs compactos topo.
Versões e melhor compra: Embora a avaliação seja da versão Touring, consideramos que o Honda City EX (cerca de R$ 135 mil) tende a ser o ponto de melhor relação custo-benefício da linha City. Ela já traz: rodas 16”; freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold; freio a disco traseiro; câmera de ré; multimídia de 8”; duas USB-C traseiras; ar-condicionado digital com saída traseira; e, sobretudo, Honda Sensing.
A Touring agrega acabamento, faróis full LED, sensores dianteiros, ar Dual Zone, couro e painel digital de 7”. Para quem quer o City mais completo e aceita pagar acima de R$ 150 mil, ela faz sentido. Para quem compra com cálculo racional, a EX resolve.
Conclusão: O Honda City Touring 2025 é um sedã compacto-grande que se sustenta por quatro pilares: espaço interno, consumo baixo, pacote de segurança completo e confiabilidade da marca. Não é um carro de performance e não pretende ser. O conjunto 1.5 aspirado + CVT é suficiente, mas vai girar alto quando exigido. O preço elevado é consequência do empacotamento de itens e do atual estágio do segmento; por isso, quem quer o principal do City 2026 deve olhar a versão EX. Para o comprador que precisa de sedã, quer rodar muito com gasolina e valoriza segurança ativa, o Touring 2025 entrega o que promete.
Honda City Touring 2025 — Sedan • Ficha Técnica
Preço
R$ 150.800
Pintura Cinza Basalto: +R$ 1.900 → Total: R$ 152.700
Tração dianteira
Câmbio CVT c/ paddle shifts
5 lugares
Porta-malas 519 L
Desempenho
| 0–100 km/h | 10,6 s |
| Velocidade máxima | 186 km/h |
Valores informados no briefing.
Mecânica
| Item | Especificação |
|---|---|
| Motor | 1.5L DOHC i-VTEC, 4 cilindros, bloco em alumínio, injeção direta |
| Potência | 126 cv @ 6.200 rpm (G/E) |
| Torque (G/E) | 15,5 / 15,8 kgf·m @ 4.600 rpm |
| Transmissão | Automática CVT, 7 marchas simuladas, paddle shifts |
| Tração | Dianteira |
| Suspensão | Dianteira MacPherson • Traseira barra de torção |
| Freios | Discos nas 4 rodas, ABS/EBD/EBA |
| Direção | Elétrica |
Dimensões
| Comprimento | 4.574 mm |
| Largura | 1.748 mm |
| Altura | 1.477 mm |
| Entre-eixos | 2.600 mm |
| Peso bruto total (PBT) | 1.174 kg |
| Altura livre do solo* | 14,4 cm |
*Valor mencionado no teste de uso.
Capacidades
| Porta-malas | 519 L |
| Tanque | 44 L |
| Estepe | T135/80 D15 (temporário) |
Rodas e Pneus
| Rodas | Liga leve 16" (diamantadas, fundo preto) |
| Pneus | 185/55 R16 |
Iluminação
| Dianteira | Full LED com DRL e farol automático (sensor crepuscular) |
| Neblina | LED |
| Traseira | Lanternas em LED • luz de placa em LED |
| AHB | Farol alto automático |
Consumo (km/l)
| Combustível | Cidade | Estrada | Observações |
|---|---|---|---|
| Gasolina | 12,8 | 15,5 | Dados oficiais |
| Gasolina (medição de uso) | 11,6 | 18,5 | Resultados do teste do texto-base |
| Etanol | 9,3 | 10,4 | Dados oficiais |
Segurança
Estrutura ACE
6 airbags
ABS + EBD + EBA
VSA (estabilidade/tração)
HSA (partida em rampa)
TPMS
ESS (pisca de emergência)
Imobilizador ECU
ISOFIX
Câmera de ré multivisão
Sensores: dianteiros e traseiros
Honda LaneWatch
Honda Sensing
| ACC | Controle de cruzeiro adaptativo |
| CMBS | Frenagem para mitigação de colisão |
| LKAS | Assistente de permanência em faixa |
| RDM | Mitigação de evasão de pista |
| AHB | Farol alto automático |
Conforto e Conectividade
| Item | Detalhe |
|---|---|
| Ar-condicionado | Digital Dual Zone, saídas traseiras |
| Bancos | Couro (preto ou cinza-claro); estabilizador corporal |
| Multimídia | Tela 8", Apple CarPlay e Android Auto sem fio |
| Áudio | 8 alto-falantes |
| Painel | TFT 7" (velocímetro analógico + tela) |
| Cargas/portas | Carregador sem fio; USB: 2x A dianteiras + 2x C traseiras; 12V |
| Chave/partida | Smart Entry; Start/Stop; abertura/fechamento dos vidros pela chave |
| Vidros | Um-toque e antiesmagamento em todas as portas |
| Assistências de condução | Freio de estacionamento eletrônico c/ Auto Hold |
| Conectividade veicular | myHonda Connect |
| Outros | Coluna com ajuste de altura e profundidade; retrovisor interno fotocrômico; banco traseiro 60/40 com apoio de braço |
Observação: valores e conteúdos para a versão Touring 2025 (Sedan).





























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Virtus Highline?
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Virtus turbo, painel digital, Adas completo. Sem comparações. Virtus sempre.
É uma escolha mais plausível, acertada e mais barata que o Audi A3 Sedan. Devemos lembrar que a Honda é infrapremium, mesma categoria que a Audi. Dessa forma, indico o Japones.
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