O governo do presidente Jair Bolsonaro assinou nos últimos dias um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que encerra uma série de compromissos, entre os quais a redução de Imposto de Importação para veículos comercializados entre os dois blocos.

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A meta do acordo é zerar o Imposto de Importação, mas isso não será feito imediatamente, mas em um período de quinze anos, mas com flexibilizações gradativas ao longo desse período.


Assim, nos termos definidos, imediatamente já haveria uma redução de Imposto de Importação de 35% para 17,5%, durante os primeiros sete anos. Entretanto, essa redução viria acompanhada de uma cota máxima de 48 mil veículos por ano que poderiam ser importados com esse imposto reduzido. O que superasse esse volume contaria com imposto de 35%.

Acordo Mercosul-UE prevê redução imediata de imposto e cotas

Ou seja, é uma sistemática similar à que era usada no acordo com o México até alguns meses atrás, e que agora foi eliminada, ou seja, não há mais cotas para carros mexicanos chegarem ao Brasil sem imposto.

Acordo Mercosul-UE prevê redução imediata de imposto e cotas

No caso dos modelos da União Européia, portanto, haveria um ganho inicial de 17,5% de redução para essa cota de 48 mil veículos, e isso perduraria nos 7 primeiros anos. A partir do 8º ano a tarifa regular passa a cair até chegar a zero no 15º ano.

Acordo Mercosul-UE prevê redução imediata de imposto e cotas

Pelo princípio da reciprocidade, os carros feitos no Mercosul e exportados para a Europa chegariam com as mesmas condições, ou seja, cota de 48 mil veículos com imposto de importação reduzido em 50%, durante os 7 primeiros anos, e redução gradativa a partir do 8º chegando a zero depois de 15 anos.

43 Comentários

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  1. Já imagino um Alfa Romeo STELVIO com motor Ferrari por $400 mil, finalmente iria ter preço para brigar com seus concorrentes

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    1. E vende no brasil, vc deve estar falando do maserati levanti 3.9?

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    2. Tem por importação independente,mas prepara o bolso

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  2. Com esses 17% já paga o ipva de uma huracan e enche o tanque

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  3. Nunca o preço cairá, só aumentando os lucros das montadoras européias. Por aqui, depois de algum tempo quando as alicotas zerarem, montadoras fecharão. Qual sentido de manter filiais abertas, quando não se paga mais imposto de importação? Muita gente desempregada, esse eh o futuro.

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    1. Ao contrário. Como nossa mão-de-obra é mais barata, nossas empresas poderão se modernizar e se tornar exportadoras, gerando empregos diretos e indiretos para o Brasil. Já fabricamos Mercedes, BMW, Jaguar, Land Rover.... E essas fábricas poderão ser ampliadas para a exportação para a Europa.

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    2. Vader, não seja inocente.
      Nenhuma montadora vai deixar de privilegiar o seu país de origem, para investir nos demais, com essas regras propostas. Ao contário, os investimentos vão crescer nas plantas da Europa, para exportar carros para cá. Voltaremos ao período de produzir somente carros medíocres que nenhum país do mundo quer.
      Esse acordo é péssimo para o Brasil, como aliás tudo que esse desgoveno medíocre faz.

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    3. Nossa como tem gente burra. Achar que fechar o Brasil pro mundo é solução é piada.

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    4. Quem falou em fechar?
      Amigo, política de estado!
      Não se faz acordos onde as partes não tem iguais condições, isso é submissão!
      Edi, o Trump é comunista, por acaso? Veja se ele está fazendo acordos assim. Não faz! Não se troca a sua soberania por ideias estafúrdias de liberalismo onde você entra com a b... e o seu parceiro entra com a p...!
      Acordos bons, são aquele que há equilíbrio entre as partes, no caso há um flagrante desiquilíbrio contra o Brasil.
      Burro é quem náo sabe entender o óbvio!

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    5. Pensamento do povo que defende a quadrilha vermelha é assim mesmo.!

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    6. Ele não está defendendo de maneira alguma ele está correto não temos como concorrer com empresas européias nem em qualidade e muito menos em valor

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    7. Todo mundo está errado aqui.

      Pesquisem sobre "Knowledge economy" (Economia do conhecimento).

      O que manda no mercado hoje é o know-how, o segredo industrial, as patentes, a capacidade técnica de inovação e desenvolvimento.

      A manufatura NINGUÉM QUER.
      Ela já foi lucrativa.
      Hoje em dia é apenas custosa.

      E agora que ficou custosa, será transferida para os países mais pobres com mão-de-obra barata.

      Mas o processo criativo, o desenvolvimento, o cérebro de operações - que é responsável por 70% do retorno financeiro - fica guardado a sete chaves.

      Prova cabal e inafastável do que estou dizendo:

      O Brasil fabrica Mercedes, BMW, Land Rover, ou seja, carros top de linha internacionais, sem o menor problema.

      Mas isso porque já vêm com projeto pronto de fora, ou seja, manual de instruções de montagem.

      Porém, quando o Brasil tentou DESENVOLVER do papel, a partir de uma folha em branco, seu carro nacional, tivemos o quê?
      Carrinhos de fibra de vidro, quadrados feito caixas de sapato, movidos com motor de Fusca ou Opala.

      Já era, o Brasil ficou pra trás quando se trata de indústria de automóveis.
      Deveríamos investir em motores elétricos, onde, por incrível que pareça, temos alguma presença internacional marcante, inclusive exportando-os.

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    8. Apenas fazendo um adendo, antes que alguém cite o Trump e sua briga por reaver as fábricas transferidas para o México.

      É claro que uma parcela de manufatura é desejável, para que haja emprego para as massas.

      Mas somente na exata medida em que não ocorra desemprego a ponto de gerar caus social - criminalidade, pobreza, marginalização etc.

      Do ponto de vista estritamente comercial, a manufatura não é interessante, tampouco lucrativa.

      Ou seja, a partir da análise estratégica de longo prazo, o que interessa é mesmo o processo criativo, desenvolvido por técnicos altamente especializados.

      E isso se prova de várias maneiras. Para citar apenas duas: a rapidez com que ocorrem inovações na indústria; o foco das multinacionais em investir no capital financeiro, muitas vezes até mais do que no próprio processo produtivo.

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  4. Além d mao de obra barata o Brasil tem grandes fontes de energia barata e tbm e um grande produtor de aço! E só o governo não tentar atrapalhar que as coisas aqui no Brasil tem tudo pra dar certo!

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    1. Análise bem infantil e sem conhecimento, típica de neo-liberal, ou seja, sem noção.
      O acordo é péssimo para o Brasil, vamos trocar toneladas de soja por um carro da Europa.
      Depois de tanta mediocridade política e econômica que esse desgoverno vem fazendo, o Brasil vai virar pó.
      Nossa economia vai despencar.

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    2. Isso se falando de carro Premium, as demais continuarão aqui, só pensar na quantidade que a jeep vende. Agora tem o outro lado, soja gado minério. Agronegócio e demais. Esse é o grosso que mantém o Brasil. Aí vem de lavada a vantagem do acordo.

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    3. Analise infantil e sem conhecimento. Existem diversas cotas e prazos para acontecer. Achar que um acordo comercial como esse é um apocalipse é muita, mas muita, mas muitaaaa burrice.

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    4. O acordo é péssimo para o Brasil, quem vai investir aqui no setor automotivo sabendo que os nossos carros terão que concorrer com as suas matrizes europeias? Nenhuma empresa!
      O Brasil saiu do atraso do setor automotivo, justamente quando fez uma política industrial chamada Inovar-Auto, que trouxe várias marcas e investimentos pesados das também existentes. Saímos de uma produção de 1,8 milhão de carros para 3,7 milhão de carros, isso em poucos anos!
      O que está sendo feito agora pelo desgoverno medíocre, é uma pá de cal na política industrial para o setor. Vejam o que está acontecendo na Argentina, queda vertiginosa nas vendas, nos negócios. A política adotada lá é a mesma política idiota que o Paulo Guedes está adotando aqui.
      País soberano produz tudo o que precisa e exporta o excedente.
      País submisso só produz o que interessa ao outros paises.
      Estamos indo nessa rota burra, vamos virar novamente um país porcaria que só exporta commodities.

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. O Brasil perdeu o "timing" de entrar no ramo da fabricação de automóveis.

      Não existe indústria brasileira de automóveis, não existe carro fabricado aqui.

      Segundo os conceitos mais modernos de desenvolvimento - à luz da teoria da Economia do Conhecimento - o processo criativo é o mais valioso para a produção (70% dos lucros).

      O Brasil, por outro lado, só monta carros mediante projetos terceirizados.

      Para o Brasil fazer um facelift de um carro, o processo de homologação junto à matriz estrangeira leva anos.

      Portanto, já que ficamos fora dessa festa, não temos nenhum controle sobre as indústrias de carros instaladas aqui.

      Não há razão nenhuma para afirmar que:

      "O Brasil saiu do atraso do setor automotivo, justamente quando fez uma política industrial chamada Inovar-Auto, que trouxe várias marcas e investimentos pesados"

      Na verdade, esse programa visava combater o desemprego.
      Não tem nada a ver com investimento na produção de automóveis.
      Era um programa social de esquerda.
      Bom ou ruim? depende do ponto de vista.

      Como eu disse, o Brasil já ficou fora desse jogo.
      Não temos como desenvolver um carro aqui, muito menos exportá-lo e convencer consumidores estrangeiros a comprar nossa jabuticaba móvel.
      Pertemos o "timing".

      Isso só seria possível se desenvolvêssemos algo elétrico, como já mencionei.

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    7. Esse cara ( Unknown ) de ser um petista fanático e vem discutir política no site de carros, se liga Cara-pálida ! Somente comentários esquerdistas !

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    8. Acordo péssimo. Importar produtos industrializados e exportar mais trigo, laranja, soja....

      Demorou 20 anos, mas os europeus encontraram um governo "esperto" o bastante pra assinar um acordo desses.

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    9. Tanto lugar pra falar de política,mas várias pessoas escolhem um blog de carros

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  5. Focus e Fiesta ST a medio prazo me parece otimo.

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  6. Nossos carros concorrer com os europeus só quem não conhece pode achar que vamos lucrar com essa medida nessa questão primeiramente seria necessário o governo baixar os tributos sobre a indústria e sobre os salários para assim podermos começar a entrar na briga pois ainda teríamos que evoluir a qualidade de nossos produtos... Porem por aqui não importa o.governo ele sempre ferra a indústria nacional para depois ver o erro que cometeu....

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  7. Os esquerdalhas de plantão podem se matar e começar o mi-mi-mi, com licença que vou pegar minha pipoca.

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    1. Esquerdistas não. Os fabricantes de autopeças, os donos da maioria das concessionárias e os outros milhões que vivem da cadeia automotiva do país é que podem começar o mimimi. Como eu não pertenço a nenhum desses segmentos, também vou pegar minha pipoca e esperar os preços das nossas carroças despencarem..rs. Torcendo pro Brasil virar logo um Chile ou Uruguai

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    2. Hoje em dia, a rigor, não faz sentido falar em esquerda ou direita.
      É a nova política do pão-e-circo.

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    3. Mais pura verdade jude law.
      País se desgraçando e o povinho indo na onda da dicotomia 'linda' americana. Mas lá, Republicanos e Democratas não entram em arena enquanto a aristocracia rir e levanta ou baixa o polegar.
      Medida péssima para todo o nosso setor automotivo. Chegue na europa e tente encontrar carros fabricados por aqui... agora tente fazer a observação contrária.
      Eu nunca vi país europeu fazer acordo para perder.
      Como consumidor, podemos até babar co. A proposta. Como defensor de reservas, emprego e autossuficiência... coitado de nós.

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    4. Teve um Fiateiro que disse que o Mobi podia ser vendido na Alemanha

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  8. Seguindo os conselhos da Carlota, maior entendedor de carros do Brasil. Vou comprar daqui uns 5 anos o Bugatti La Voiture Noire (carro francês) que desvaloriza muito e não presta, (Francês só sabe fazer queijo).Carro comprado por um acionista da VW que pagou apenas 47 milhões e vai estar a metade do preço.

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  9. No Brasil temos mão de obra barata e matéria prima. As fábricas de algumas montadoras aqui no Brasil são as que tem a melhor eficiência. Os carros mais vendidos no Brasil,em sua grande maioria, nem são fabricados na Europa. Não há interesse nenhum dessas empresas em mudar linha de produção para enviar para o Brasil estes veículos. Europa está preocupada com motores híbridos e elétricos, enquanto estamos entrando nos turbos. O que ela quer é nos oferecer carros Premium de verdade, com preço competitivo. Aí vejo com bons olhos, pois as montadoras no Brasil terão que reduzir os seus lucros e deixar de cobrar 115 mil num Honda Civic ou Corolla com motores aspirados.

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  10. A Ford deveria trazer da Europa o Fiesta Active, já que a moda no Brasil é salto alto.!

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    1. A diferença entre quem analisa com critério e quem não sabe nada, é essa mesmo, os que não sabem nada, comem pipoca.
      Só lembrando ao pipoqueiro, que o país que mais cresce no mundo há 30 anos, é a China, que por acaso é comunista.

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  11. Cota de 40 mil carros por ano. Com certeza será só para os carros premiuns e os mais caros ainda. O restante continua igual. E mais, estão falando de Europa, tem mais uma imensidão de outros países que utilizam de nossa mesma qualidade kkk

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