É lugar comum dizer que os preços dos carros no Brasil são altos, sobretudo quando o Real valia US$ 1,5 dólar, mas o fato é que os preços dos carros no Brasil já foram bem mais elevados, como mostra a atualização monetária de preços de carros dos anos 70, 80 e 90 para hoje. Neste post relacionamos os preços atualizados de alguns modelos famosos em sua época.

Preços de carros dos anos 80 e 90 em valores de hoje (2015)

VW Gol GTI 1989 - R$ 162.400 reais

O Gol GTI foi o primeiro carro com injeção direta à venda no mercado brasileiro.Seu motor 2.0 o acelerava de 0 a 100 Km/h em 10 segundos, e ele atingia 175,3 K/h e o consumo médio era de 9,34 Km/l.

VW Gol GTI 1989 - R$ 162.400 reais

O seu preço à época era de NCz$ 116.535, que, atualizado pelo IPC-A, resulta R$ 162.400 reais - valor mais alto que um Golf GTI Premium completo.

VW Gol GTS 1989 - R$ 104.600 reais

Uma opção mais em conta na linha VW era o GTS, com motor a álcool, 1.8, que acelerava de 0 a 100 Km/h em 10,7 segundos e atingia 169 Km/h. O consumo médio de etanol era de 6,62 Km/l.

VW Gol GTS 1989 - R$ 104.600 reais

O preço à época era de NCZ$ 14.518, o que dava R$ 104.600 reais - o que dá para comprar quase dois Sandero R.S 2.0

Ford Escort XR-3 1.8 1992 - R$ 120.140 reais

Nos anos 90 vigorava a AutoLatina - joint venture entre Ford e VW no Brasil - e um de seus produtos era o aclamado Escort XR-3 1.8, que acelerava de 0 a 100 Km/h em 13,8 segundos e atingia 167 Km/h, consumindo, em média, 11,5 Km/l de gasolina.

Ford Escort XR-3 1.8 1992 - R$ 120.140 reais

Seu preço à época era de CR$ 52.827.398, que, atualizado pelo IPC-Brasil, dá R$ 120.140 reais.

Fiat Tempra 2.0 16V 1993 - R$ 176.200 reais

Outro modelo icônico nos anos 90 era o Fiat Tempra 2.0 16V, com seu motor de 127 cavalos, que o acelerava de 0 a 100 Km/h em 10,2 segundos e o levada a 191 Km/h, consumindo 9.32 Km/l de gasolina.

Fiat Tempra 2.0 16V 1993 - R$ 176.200 reais

O preço era fixado em dólares - US$ 44.602 -, que convertido na taxa de setembro de 2015 dá R$ 176.200 reais - suficiente para comprar um Mercedes-Benz C200.

Monza Classic EF 500 1990 - R$ 174.973 reais

O sedã médio da GM era um dos carros mais desejados do Brasil no início dos anos 90, com seu motor 2.0 de 116 cavalos e 17,8 Kgfm de torque. O desempenho era muito bom: 0 a 100 Km/h em 10,8 segundos e velocidade máxima de 170 Km/h, consumido em média 9,1 Km/l.

Chevrolet Monza EF500 2.0
Chevrolet Monza EF500 2.0 / Foto: Revista Quatro Rodas
Seu preço sugerido à época era de CR$ 2.926.253, que, corrigido a valores de hoje pelo IPC-Brasil dá R$ 174.973 reais.

VW Santana Executivo 1990 - R$  215.741 reais

O concorrente do Monza EF 500 era o Santana Executivo, que também usava motor 2.0 com injeção eletrônica - o mesmo do Gol GTI, que lhe permitia acelerar de 0 a 100 Km/h em 11,5 segundos e atingir 169 Km/h.

VW Santana Executivo

Seu preço sugerido era de CR$ 3.6 milhões, que atualizado pelo IPC-Brasil para setembro de 2015 dá R$ 215.741 reais.

Chevrolet Omega CD 3.0 1993 - R$ 194.986 reais

O Chevrolet Omega CD 3.0 era o carro mais top a venda no Brasil à época. Usava um motor seis cilindros 3.0 importado da Alemanha, de 165 cavalos, que o acelerava de 0 a 100 Km/h em 10 segundos e o levava a mais de 205 Km/h.

Chevrolet Omega CD 3.0 1993

Seu preço era fixado em US$ 49.489 dólares, o que, convertido para valores de hoje dá R$ 195 mil reais.

Fonte: [Revista Quatro Rodas - Edição Grandes Comparativos]

68 Comentários

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  1. "O Gol GTI foi o primeiro carro com injeção direta... "

    Oh, wait.

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    1. ...foi o primeiro a disponibilizar injeção eletrônica (Bosch LE-Jetronic), erro de edição.

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    1. Falta muito ainda pra voltarmos pra epoca do FHC, Collor, Sarney e cia. Tristes tempos!

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    2. Comparar FHC com Collor, Sarney e outros é um absurdo dos grandes. O país foi completamente controlado em relação a inflação e a economia começou a dar o ar das graças nessa época, e tudo que FHC fez para arrumar o país, foi jogado fora com um plano totalmente errado de economia e que hoje está dando nessa situação que estamos, a situação financeira que era boa (era ruim, mas, foi uma das melhores que o Brasil teve, senão a melhor) que FHC deixou foi perdida nos tempos de hoje, atingiu seu ápice em 2012 e de lá pra cá só caindo, queda atrás de queda, incrível como a economia se desequilibrou dentro de seu próprio eixo, aconteceu como aconteceu com Eike Batista, que achou que suas empresas sozinhas se manteriam, foi uma dessas quebrar que faliu o homem.

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    3. Tristes tempos são os que vivemos agora. Devido à corrupção e incompetência do atual governo, estamos fadados à uma crise sem precedentes, que será capaz de corroer as conquistas de mais de uma década possibilitada pelo equilíbrio econômico do plano Real, legado de FHC.

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    4. O FHC, apesar de também ter tendencias esquerdistas, fez o plano Real virar realidade e isso foi uma jogada de mestre. Só que o povo acreditou no PT, achando que dava para fazer mágica com o dinheiro, distribuir para todos a grana e que ia ficar tudo muito legal. Problema é que tudo isso foi apenas cortina de fumaça, a roubalheira corria solta nos bastidores enquanto a massa ganhava um troco, achando que tinha feito a melhor coisa votando no PT. Agora está ai a conta para pagar, o dinheiro que os programas assistencialistas dão mal da para sobreviver, quiça sobre-existir, tudo ficando caro e o que depende de importados cotados em dólar indo as alturas.
      O salário minimo aumentou sim, porém o preço das coisas sempre aumentou na inflação e por sua vez é maior que o do salário.

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    5. Só para ficar CLARO, o Plano Real não era de FHC, quem executou o plano real foram Rubens Ricupero (escândalo das parabólicas) e Ciro Gomes.
      FHC como dito por Itamar Franco não teria a mínima capacidade de criar um plano econômico por não ter nenhum conhecimento matemático, na verdade ele colheu os louros do plano real, como foi dito por Rubens Ricupero no escândalo das parabólicas que declarou que o governo manipulava a opinião pública para eleger o FHC.

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    6. Há uma análise errada no texto. O dinheiro aplicado terá o valor mencionado, nunca o carro. Um carro, hoje, por exemplo, VW up! TSI é vendido por R$40.000,00. Deixado numa aplicação financeira, título do governo por 15 anos, será atualizado para uns R$85.000,00.

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    7. Essa reportagem é furada... O arroz que comprei há 20 anos, vale hoje R$7.500,00. Carro é BEM DE CONSUMO! A única coisa que realmente valoriza são bens IMÓVEIS (casas, aptos, salas comerciais, terrenos...).

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  3. Mas será que não era mais fácil conseguir esses valores ae na época do que hoje em dia com os valores dos carros de hoje?

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  4. quem acompanha ou acompanhou o desenvolvimento automobilísticos de maiados dos anos 80 ate aqui sabe que a vw enovou muita coisa.

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    1. a distância do "e" para o "i" no teclado é que te deixa sem desculpas nesse caso....

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  5. Muito boa a materia. Lembro desse monza quando vi a primeira vez estava indo para o colegio.

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  6. Daqui a pouco vem alguém com aquele mimimi de sempre, que nos EUA um carro x, custa y, e blá, blá, blá. Foi após o governo Collor, com a liberação de importações, que o abismo automobilístico em que vivíamos ficou exposto, se não fosse isso, até hoje estaríamos submersos em fuscas, kombis, corcéis, 147's da vida.

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    1. Menos, quando Collor assumiu 147 e Corcel já não mais existiam, mas os lixos da VW com certeza continuariam em linha.

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    2. "Daqui a pouco vem alguém com aquele mimimi de sempre, que nos EUA um carro x, custa y, e blá, blá, blá." infelizmente é nossa realidade

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    3. Os dois falaram bobagens pois Escort, Uno, Santana e Monza tiveram lançamentos quase simultâneos na Europa e Brasil

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  7. Olá meu querido, muito bom o post. Você poderia tbm pesquisar e fazer uma relação de vendas de automóveis no Brasil na mesma época? Basicamente fazer o cálculo (vendas de automóveis novos) / (população economicamente ativa) só para ver como o mercado automobilístico nacional cresceu.

    Forte abraço.

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  8. Boa matéria, mas temos que considerar que, antigamente, o poder aquisitivo da classe média era bem maior que hoje e o custo de vida, bem menor que os dias atuais.
    Em contrapartida, hoje, além de mais baratos, os automóveis são muito mais seguros, com tecnologias modernas e muito mais econômicos e não poluentes.

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    1. Exemplos de carros modernos?
      Up;
      Fiesta;
      Corolla;
      208;
      Civic;
      Focus, etc e etc..
      TODOS fabricados no Brasil ou Mercosul!

      Vc tá de brincadeira, só pode!!!!

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    2. Cara, vc está exagerando, provável que em um teste de colisão, nesses carros sem airbags, eles ganhariam - no máximo - uma estrela. Hoje o Up tem 5 estrelas.

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    3. Desculpe, mas TODOS os citados acima, foram testados pelo LatinNcap, e obtiveram 5/4 estrelas, com exceção do 208, que obteve 4/4 estrelas, portanto, são sim, infinitamente mais modernos, sempre em comparação com os automóveis mencionados na matéria, assim como serem mais baratos, em relação aos citados, é bom lembrar, o que não quer dizer que estejam baratos pro nosso bolso.

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  9. Ótima época pra fazer uma matéria dessas, quando o real está mais fuleiro que um pedaço de papel higiênico! rs

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  10. A hiperinflação gerava distorções nos índices. Se pegar o salário mínimo da época e atualizar vai ver que o valor é bem maior que o salário de hoje.

    Todos os exemplos mostrados são de antes da era real que começou em 1994.

    Portanto esse esforço para mostrar que carro hoje esta barato não é válido.

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    1. Perfeito, além do que o poder de compra e o salário médio eram maiores que hoje.
      Deveria-se ver tb os preços de caros nos EUA por exemplo na época e hoje, verá que em valores corrigidos na época tb eram mais caros.
      Por fim a produção em escala maior ajuda a diminuir o preço do produto, hoje nossa produção é muito maior que na época mostrada..
      .

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    2. são poucas, mas é bom saber que existem pessoas pensantes...

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    3. É isso aí Lucas, simples e esclarecido... Por que é surreal imaginar que devemos ficar felizes com o preço dos carros no brasil, um mercado tão onerado, desorganizado e decepcionante, que cai diariamente...

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    4. Exatamente, sem falar que o preço do dólar praticamente dobrou nos últimos dois anos, o que faz esses valores publicados também dobrarem.

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    5. Se pegar o IPC-A ou outro índice para a coreção os preços dos carros ainda são maiores ainda.

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    6. Mas em nenhum momento, se disse que os carros, hoje, são baratos!
      O que a matéria disse, é que os carros, na época citada, tinham os preços MAIS ALTOS que atualmente.
      Pessoal não sabe interpretar um simples texto e sai disparando sem saber do que se trata!


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    7. Vamos lá vitor85, já que você é tão bom de interpretação... Vamos fazer uma análise mais atenta da primeira frase da matéria, isso mesmo, a primeira frase: "É lugar comum dizer que os preços dos carros no Brasil são altos...". Da expressão "é lugar comum" subentende-se um julgo generalista, que também pode ser interpretado como uma crítica por falta de embasamento àqueles que pensam que os preços dos carros no Brasil são altos... Ou seja, pode ser interpretado como uma inversão de conceitos sim, enfim, o que não é um preço alto pode ser visto como um preço baixo... Logo, aparentemente, talvez, foi você que não soube interpretar uma simples frase... E olha que estamos nos atendo apenas à frase... Imagine se colocarmos o cenário do mercado brasileiro de automóveis na reta...

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    8. JSB
      Entendi seu ponto de vista e respeito suas colocações.
      E também não me acho nenhum mestre de interpretação.
      Só quiz frisar um detalhe que poucos se ateram:
      A matéria NÃO teve por objetivo dizer que os carros no Brasil SÃO baratos, pelo contrário, apenas que, COMPARADOS AOS CITADOS, seus preços são MENOS ALTOS que antigamente, ou seja, APESAR DE CAROS, são MENOS caros que antigamente, levando-se em consideração o valor nominal, corrigido pela inflação, de seus valores, EM RELAÇÃO aos cobrados atualmente que são, sem dúvida alguma, caríssimos pros nossos bolsos.
      Ou seja, são caros, mais bem menos que os de antigamente.
      Essa deve ser a leitura correta do se escreveu na matéria, só isso.
      O bom português deve ser SEMPRE bem usado e interpretado, independente de onde o usamos!
      Abraços e tenha uma boa noite!

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    9. Tudo bem Vitor! Valeu pelo debate! Abs cara!

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  11. E a VW sempre querendo enfiar mais a faca que as outras! Santana mais cara do que Omega? Kkkkkk

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    1. Orelha um carro era de 1990 e o outro de 1993

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    2. Amigo "oreia" o Santana EX era absurdamente caro. Custava sim proporcionalmente mais que qualquer outro dos anos 90. Lembro que na época era o preço de um AP de 3 quartos e mais de 100 metros.

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  12. Respostas
    1. Tempra Turbo foi na era do Real, esses aí é antes dela, se bem me lembro.

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    2. Tempra turbo 1995 já com a restilização do painel, faróis e parachoque

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    3. Único Tempra que teve reestilização de para-choques foi o 99. 95 o que ele teve foi mudança nos farois e lanternas, ainda sim saíram Tempras mestiços, com farois altos e interior novo.

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  13. Boa reportagem. Lembro-me q o preço do Monza 500 EF, do Santana Executivo e do Ômega CD eram surreais he he he.

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  14. Os carros naquela eram caros sim mas o R$(Real) era mais valorizado, pois hoje R$ 100,00 vale apenas R$ 19,90 comparado ao poder de compra.

    http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2015/07/01/em-21-anos-real-perde-poder-de-compra-e-nota-de-r-100-vale-agora-r-1990.htm

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    1. Os valores mostrados na matéria foram corrigidos monetariamente, justamente para permitir comparações em termos reais e não nominais, coisa que todos deveriam fazer.

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  15. Os carros naquela eram caros sim mas o R$(Real) era mais valorizado, pois hoje R$ 100,00 vale apenas R$ 19,90 comparado ao poder de compra.

    http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2015/07/01/em-21-anos-real-perde-poder-de-compra-e-nota-de-r-100-vale-agora-r-1990.htm

    Amigo, o real era valorizado frente ao dólar. O salário era bem menor, o poder de compra bem menor e a inflação absurda. Esses carros eram apenas sonho pra 90% dos brasileiros à época.

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    1. Esses dias eu vi um Folder de 1992 ou 1993 das casas Bahia e Lojas Arapuã, o salario mínimo pagava uma parcela das sete do crediário de uma TV colorida de 14 polegadas sem controle remoto, ou um terço do valor total de uma TV P/B de 14 polegadas

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  16. Os carros naquela época eram mais caros e o salário apesar do que possam pensar, na maioria dos casos eram menores, eu vivi àquela época e carro novo só comprava quem era profissional liberal ou empresário. carro novo era coisa de rico. Na família de meu pai todos eram funcionários públicos federais e ninguém tinha carro zero, mesmo um tio que era gerente bb, um dos melhores salários à época. Em casa mesmo meu pai e minha mãe eram ambos funcionários públicos federais e não tinham condições de ter carro novo, na época ficávamos década com um carro e era difícil mantelo. Hoje meu pai tem dois carros comprado s zero e troca de carro de cinco em cinco anos

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    1. Vivi também essa época e era bem parecido com o que você descreveu. A maioria comprava carros para usar por uma década no mínimo.

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  17. Esqueci de dizer que a família de meu pai tinha nove irmãos

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  18. Antigamente tudo era mais caro e menos acessivel. Desde telefone, carro, eletrônicos até Sucrilhos kellogs... Os carros hj são sem dúvidas mais acessíveis. E pra provar isso não precisa fazer conta. Basta ver as ruas entupidas de carros... Agora ter carro mais barato não deveria ser orgulho. Orgulho deveria ser termos vias menos Congestionadas e transporte público por menos de 1 real. Aqui no Brasil deveríamos ter um limite de um carro por família. Acima disso teria que pagar IPVA triplicado e direcionar toda essa receita extra para transporte público...

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  19. Vivi essa época.

    Em 1993 eu e meu pai tínhamos uma empresa de representações comerciais e viajámos muito. Na época compramos um Omega GLS 2.0 1992/1993 zero km. Na época era o carro. Inigualável. Não tinha o desempenho do 3.0, mas como rodávamos muito, precisávamos do baixo consumo do 2.0. E era um puta carro. O terceiro Omega que compramos, um CD 4.1 automático 1996, eu tenho comigo até hoje.

    Estou achando estranho esse preço do Santana Executive. Ele regulava com o Classic 500 EF, pouca coisa mais caro. E nenhum dos dois foi o mais caro em seu tempo. Esse título sempre foi do Escort XR3 conversível.

    Quando a Suprema foi lançada, em 1993, a versão CD automática passou a dividir o título de nacional mais caro com o XR3 conversível.

    abraço,
    Marcelo Schwan

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    1. Mas o Escort citado não é conversível

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    2. Mas eu também não falei do Escort citado!

      Falei do Santana Exclusive e afirmei que o Escort conversível era mais caro.

      De todos os citados na lista, o Santana é o que aparece com o maior preço.

      abraço,
      Marcelo Schwan

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    3. Caro Marcelo Schwan, como sempre Vsa. com ótimos comentários ! Tive um Ômega 2.0 92/93 também. Embora não tivesse muita potência, a tração traseira proporcionava um torque que fazia toda a diferença. Era um carro no chão, macio, econômico e silencioso, perfeito pra viajar. Uma vez fui de Brasília até Buenos Aires com ele. Seu motor começou a fumar(não abriu o bico) com 390.000 km, isso mesmo, 390 k !!! Um carro incrível, de longe o melhor de todos que já tive em um conjunto geral, NUNCA tive nenhum problema! Arrependo-me até hoje de tê-lo vendido por míseros R$ 17 mil, o carro estava impecável, uma delícia de guiar.

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    4. Grande Leandro.

      O nosso foi cedo então. Estava com 87.000 km quando o trocamos. Lembro-me que veio com pneus Eagle GT + 4 da Good Year. Trocamos os quatro com 82.000 km, sem ter atingido o TWI.

      O meu atual, que é daquela época, é um CD 4.1 automático, placas 4100, painel digital. Está com 190.000 km e o estepe é o original de fábrica. Nunca rodou.

      O 2.0 era exatamente o que você bem descreveu: perfeito pra viajar. A tocada era sempre gostosa e você fazia viagens imensas sem se cansar.

      Eu falo isso com minha esposa até hoje. Viajo apenas no Golf, mas sinto uma falta danada do conforto do Omegão. Não o uso mais no dia-a-dia.

      Um dos mais equilibrados pra mim era o 2.2, que tinha uma tocada bem melhor em função do maior torque, mas não tinha o alto consumo dos seis cilindros.

      abraço,
      Marcelo Schwan

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  20. Correção monetária esquisita.... hoje com 200 mil vc compra carro premium...

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  21. O Brasil vivia no escuro ai FHC. Acendeu. a lampada

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  22. Seria melhor pegar o salário médio dos brasileiros na época e ver quanto tempo levaria para pagar o carro...

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  23. Isso está totalmente furado.. Meus pais tiveram o Ômega o Tempra... MAS NEM EM SONHO tinham essa grana toda... Proporcionalmente não eram essa equivalência mas nem em sonho...

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  24. Eu tenho um VW Santana 1997 desde o ano 2000, e não tenho planos de vendê-lo.

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  25. Tudo era caro mesmo carro, tv, som, etc😶comprei imã TV CCE 20" em 1995 no ponto frio e na época era $ 350,00, com salário mínimo de $ 112,00 hoje você compra uma smart tv de 55" por $ 2,500,00 com salário mínimo de $ 1.045,00 só essa matéria nos reflete o quanto eram caros as coisas, hoje temos a facilidade, tecnologia e várias formas de pagamentos sem contar as compras online mais baratas ainda.

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  26. O carro mais caro da época não esta na lista, um Golf GL, o mais barato deles custava a preços de hoje R$250 mil

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  27. O problema do Brasil e nos brasileiros não adianta ficar querendo achar culpado a nossa legislação permite que tudo isso aconteça

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  28. Não tem jeito, eles botam preços absurdos e o besta paga. Eu mesmo vou passar 10 anos ou mais com meu Onix 2017. Só compro carro novo se ganhar na mega sena kkk

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  29. Gente, cuidado para não achar que o preço dos carros hj são aceitáveis pois naquela época era caro tbm. Na verdade não é bem assim. Não havia concorrência como hj, o Brasil tava fechado para as importações, produzir um carro naquela época era muito mais difícil que hj e o poder de compra do salário era outro. Hj em dia, de 2014 pra cá o salário desvalorizou muito. E carros que estavam na faixa de 40 mil, hj estão na faixa dia 80 mil. Casso de 20 não foi pra 40, mas sim pra 60. É lamentável, temos de deixar de ser trouxa e parar de acreditar no conto da carochinha do comunismo e parar de votar nos políticos comprados pelo empresariado

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