A Toyota anunciou que irá investir US$ 50 milhões em um laboratório de pesquisa na Universidade de Stanford e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts para estudar e desenvolver inteligência artificial para aperfeiçoar a segurança automotiva e sistemas de condução autônoma.


O anúncio evidencia uma mudança de posição da gigante nipônica relativamente à tecnologia de condução autônoma. Em 2013, o especialista em sistemas de controle de veículos da Toyota, Moritaka Yoshida, disse em entrevista à imprensa européia que "não acreditava em condução autônoma de automóveis", e que considerava que "o motorista é quem sempre deve estar no comando e quem sempre tem a responsabilidade de tomar as decisões e iniciativas".

Entretanto, com a iminência da chegada dos primeiros carros ao mercado com tal tecnologia, como o novo Audi A4 2016, que chega às concessionárias europeias este ano, a Toyota resolveu se mexer. O laboratório será usado para ensinar os computadores a reconhecer e monitorar objetos na pista, como, por exemplo, identificar a diferença entre um carro perdendo o controle e um que está apenas em uma manobra de desvio.

Os programas conjuntos no MIT e Stanford, inicialmente, desenvolverão sistemas de segurança que vão "compartilhar" o controle do carro entre motoristas e computadores. Posteriormente, os motoristas vão esquecer que um dia conduziam seus carros, e vão deixar a tarefa de condução para os robôs.

Segundo Fei-Fei Li, pesquisador da Universidade de Stanford, a tecnologia de condução autônoma insere-se em um cenário onde a Inteligência Artificial pode entregar soluções inteligentes para auxiliar os computadores na tomada de decisão.



O laboratório de inteligência artificial da Universidade de Stanford ajudou a criar os computadores que jogam xadrez na década de 1960, e participou da competição urbana de carros autônomos realizada pela agência norte-americana de segurança nacional, o DARPA, em 2007.

Fonte: the truth about the cars

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