A Volkswagen do Brasil voltou atras em seu plano de demissões de 800 funcionários, estabeleceu um novo acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e, com isso, a greve na unidade que fabrica a Saveiro, e que já durava 10 dias, terminou.


Os trabalhadores retomam as atividades na próxima segunda-feira (19). Os trabalhadores aceitaram uma proposta similar à que tinha sido rejeitada no começo de dezembro, e que provocou as demissões.


A proposta inicial estabelecia congelamento de salários até 2016 e pagamento de um abono salarial 2015 e 2016. A proposta que foi aceita agora oferece um abono em 2015, e volta com o reajuste pela inflação em 2016.


A fábrica de São Bernardo do Campo produz atualmente a Saveiro e está sendo preparada para montar o sedã médio Jetta - cujas primeiras unidades chegam ao mercado no meio do ano.

8 Comentários

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  1. Grave de mentirinha. Só pra tentar forçar o governo prorrogar as alíquotas do IPI. Todo ano foi assim. Não funcionou dessa vez.

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    1. Essa greve não tem nada a ver com IPI.
      O que rolou é bem simples. A VW queria alterar o acordo de 2014 que previa correção de salários pela inflação até 2016.
      Ela queria trocar o reajuste pela inflação por um abono em 2015 e outro em 2016.
      Então propôs ao sindicato que aceitasse a mudança em 2/12, ou seja, que abrissem mão dos reajustes de 2015 e 2016.
      E disse que se o sindicato não aceitasse, teria que demitir.
      O sindicato disse que não aceitou.
      Ai a VW anunciou a demissão de 800 trabalhadores.
      Os caras entraram em greve.
      A VW disse que só voltaria atrás se o acordo de 2/12/2014 fosse aceito.
      E o acordo foi aceito, com congelamento de salários em 2015 e, em troca, um abono.
      Mas a VW aceitou pagar a correção em 2016, no lugar do abono.
      No final, o que a VW propôs em dezembro foi aceito. E todos ficaram felizes.

      Só que o que fica é que essa fábrica de São Bernardo está inviabilizada para produção competitiva. Os custos lá são muito elevados, pois os salários são muito elevados.

      As empresas estão fugindo de SBC. O Gol G4 era fabricado lá, e substituto foi para Taubaté.
      Hoje a única coisa que fabrica em SBC é a Saveiro e o Novo Gol. Saiu o Polo, Polo Sedan, Kombi e Gol G4, todos carros de alta vendagem e está entrando o Jetta.

      Na realidade as empresas sõ mantém essas operações no ABC para ficar bem na foto com o "capo" do Brasil, que é o Lula.

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  2. Cara você não conhece o ABC, só pode ser isso, a fabrica da VW e bem pertinho do porto de santos, do lado da Anchieta(que liga a capital-santos), a mão de obra e mais qualificada e o acesso a peças em geral para montar um veículo são proximas. Realmente o sindicatos do abc em geral são fortes e marrentos, outra coisa , o estado de são Paulo e o que mais compra carros (físicas e jurídicas), a ordem de consumo e; capital paulista, interior de SP e rio de janeiro, depois o resto. Agora devido a acordos políticos algumas montadoras instalaram fabricas no nordeste e no sul.

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  3. Se dependese das montadoras, elas só iriam montar fabricas no eixo rio- são paulo(como muitas já fizeram) e no interior paulista. A hyundai teve propostas diversas pra instalar sua fabrica em outras partes do Brasil(isenção de impostos) mas depois de conhecerem bem a realidade sócio econômica do Brasil, montaram a sua fabrica em piracicaba-sp. Aliás tem Toyota Sorocaba, honda-indaiatuba, todas no interior de SP.

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  4. A VW tem uma relação de amor com SP, e apesar das dificuldades atuais a fábrica de são Bernardo e o xodó dos alemães . O ABC paulista e considerado a Detroit brasileira.

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  5. Alguém já imaginou o salão do automóvel em outra cidade, sem ser são Paulo, e inviável!!! no mundo automobilístico tudo acontece aqui, não quero desmerecer outros estados, mas essa e a realidade.

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    1. É já imaginei sim! Gostaria que fosse em outro lugar. Sp ta muito carregada, nosso Brasil é tão grande... Tudo nas capitais vem do interior, e esses são esquecidos. O interior do Brasil deveria ser mais valorizado, destruiria melhor a renda a geração de emprego o crescimento homogêneo.

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