Há uma correlação direta entre quantidade de marchas de um câmbio automático e a eficiência energética do conjunto motriz. Assim, para transmissões automáticas, quanto mais marchas, melhor, pois assim é possível manter o motor nas faixas de rotação de melhor eficiência (próximas à rotação de torque máximo).


O ideal, na realidade, é uma caixa CVT, continuamente variável, que tem "infinitas marchas", mas esse tipo de transmissão tem alguns problemas, sobretudo no tipo de sensação que transmite ao motorista, respostas lentas especialmente quando acoplada com motores de baixo torque.


Não é por outro motivo que montadoras como Audi, BMW e Mercedes-Benz estão apostando em transmissões automáticas tradicionais com conversores de torque, porém ampliando a quantidade de marchas. O exemplo mais evidente disso é a chegada da nova caixa de velocidades 9G-Tronic para o Mercedes-Benz Classe E.


Assim, o Mercedes-Benz Classe E movido à gasolina vendido na Europa passa a contar com câmbio automático de nove marchas, o que lhe permite melhorar em quase 10% seu consumo em ciclo urbano.


Em termos de performance, não há alterações mensuráveis. Apesar de não confirmado oficialmente, a nova transmissão de nove marchas da Mercedes-Benz tende a ser aplicada nos demais modelos de motor longitudinal da Mercedes-Benz ao longo dos próximos anos.

Via AutoCar

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