Os rumores não são novos: poderá haver uma fusão entre Fiat e o grupo francês Peugeot e Citroen.

Rumores que  ganham força à medida que a crise européia aumenta fazendo com que as empresas automobilísticas européias menores, que não tem como competir em condições de igualdade com gigantes como VW e GM, pensem na possibilidade de unir recursos, esforços e somar tecnologias com o objetivo de venderem mais carros e sairem do vermelho.



Isto é o que emerge da análise financeira recente da indústria automotiva relacionada  com a Europa.
Um grande número de marcas europeias não estão entrando em mercados emergentes como China e Índia, fato que está pesando sobre seus livros. Focar  um único continente, mesmo que ele tenha visto o seu nascimento como empresa, não é saudável neste momento em que a tendência é a globalização.

E não são poucos os que sugerem a fusão de pequenas empresas a fim de fortalecer-se mutuamente.
Porem isto seria uma revolução social e profissional sem precedentes na Europa, porque muitos empregos seriam perdidos para que resultasse em algo rentável.


O CEO do Grupo Fiat, Sergio Marchionne,disse que não vai falar sobre uma possível fusão com o grupo francês e deixou claro que a Fiat é mais parecida com a Opel e com ela não teria nenhum problema para fundir porque se tornaria uma Volkswagen, embora essa opção seja quase impossível porque a Opel ainda pertence à General Motors.

A importância de abordar essas fusões, diante dos números do grupo francês( PSA) e Fiat que são ridículos comparados com a Volkswagen é neste momento histórico do setor automobilístico, vislumbrar a possibilidade de não desaparecer.

Enquanto a VW tem investido mais de 6.000 milhões de euros nos modelos que serão lançados antes de 2016, os dois primeiros têm investido 3.700 milhoes de € e 2.600 milhões respectivamente.

O grupo francês teria já acumulado dívidas de 400 milhões de euros e a Fiat está perto disso.
Com esse pano de fundo parece que não há outra saída.
Aguardemos.


4 Comentários

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  1. É...

    O 500 é um fiasco nos EUA, mataram o Dodge Dart ao colocarem um 4 cilindros debaixo do capô, o Linea e o Bravo não emplacaram até agora por aqui...

    A Fiat tem uma difícil missão de conseguir ter uma boa imagem no segmento de carros não-compactos. Ela domina o segmento de carros de entrada, mas nos outros, perde feio...

    Honestamente, é algo difícil. Nem aqui no Brasil, que é um mercado lucrativo para a Fiat, ela consegue ter nome no segmento de não-compactos. Vide Brava, Marea, Stilo e Bravo... Até a Hyundai vende mais nesse segmento.

    Até o Herbert Demel, quando estava no comando da Fiat, na época do Stilo, admitiu que "o Stilo foi um carro lançado numa época errada". Até as revistas europeias diziam que o Stilo não estava nas referências da categoria.

    A Fiat faz bons carros compactos, é verdade. Mas uma montadora não pode depender só disso...

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    1. Não pode depender só de compactos exatamente porque a lucratividade está nos não compactos. E é do lucro que vem a capacidade de investimento em tecnologia e engenharia.
      Agora, sinceramente, não acho que juntando com Peugoet e Citroen vai resolver o problema da FIAT nesse segmento de mercado de carros não compactos. A FIAT precisa de engenharia de ponta nesse tipo de carro, coisa que ela não tem. Veja a GM, era até melhor que a Fiat, mas depois do Vectra 1997 ficou bem atrás. Aí teve que buscar tecnologia na Coréia do Sul para desenvolver o Cruze. Deu certo.
      A Fiat precisa se juntar com alguma empresa que tenha tecnologia e know how nesse segmento, e isso não virá da Citroen, Peugeot e muito menos da Crhrysler, que só sabe fazer banheira.

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  2. Como eu disse num outro post, a Fiat lançou um carro médio com um ótimo projeto: o Tempra. O que estragou com a vida dele foram as falhas de execução e o péssimo pós-venda.

    Uma pena, pois o Tempra é um carro muito bom de se dirigir.

    O Marea herdou a sua má-fama, que, por sua vez, foi passada para o Linea...

    O Tipo pegava fogo por falhas de projeto na caixa de direção hidráulica e isso acabou com a sua imagem por aqui. Aí, a má-fama foi passando para o Brava, Stilo e, hoje, o Bravo.

    O Stilo ficou queimado por aqui por conta dos estranhos acidentes provocados pela soltura da roda traseira quando o cubo de ferro fundido quebrava. Não é preciso ter muito estudo para entender que ferro fundido é bem menos resistente do que aço forjado...

    Essa onda de corte de custos não deveria existir em peças ligadas à segurança.

    E existem vários casos de modelos da linha Palio que soltaram as rodas de maneira semelhante ao Stilo. A Fiat deveria promover um recall para verificação dessas peças da linha Palio, assim como fez com o Stilo.

    São coisas que poderiam ter sido evitadas com uma equipe de engenharia e controle de qualidade melhores.

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  3. No fim das contas a Peugeot acaba saindo da poderosa família Peugeot e a Fiat 'ganhou' o grupo Chrysler.

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