A Volkswagen vai lançar no mercado europeu o seu ID 3 antes do final do ano. O modelo de porte do Golf, é o primeiro membro da família ID a chegar ao mercado - uma nova geração de veículos elétricos progressivos cujas baterias de lítio-íon permitirão uma autonomia de até 550 quilômetros. Os futuros proprietários do ID também não precisarão se preocupar com a durabilidade de suas baterias, pois a Volkswagen garantirá que as baterias retenham pelo menos 70% de sua capacidade útil, mesmo depois de oito anos ou 160.000 quilômetros.

Volkswagen ID3: baterias terão garantia de 8 anos ou 160 mil km

A bateria dos modelos ID retém sua capacidade máxima por um período de tempo muito longo e, portanto, é capaz de garantir uma operação de longo alcance. “Nosso objetivo é garantir o ID. as baterias duram tanto quanto os carros ”, diz Frank Blome, executivo da área de baterias da montadora.


A Volkswagen vai oferecer baterias com diferentes capacidades de carga para o ID. Se um proprietário de um veiculo ID não estiver realmente interessado em ser capaz de conduzir longas distâncias (por exemplo, porque ele apenas dirige em pequenas distâncias em uma cidade), eles podem optar por uma bateria com um conteúdo energético relativamente baixo. Isso, por sua vez, tornará seu veículo menos caro. Aqueles que freqüentemente dirigem longas distâncias, por outro lado, podem escolher uma bateria maior, o que os tornará mais flexíveis em termos de como eles usam seu carro. Dependendo da bateria e do tipo de veículo em questão, um alcance máximo de aproximadamente 330 a 550 quilômetros (WLTP) podem ser alcançados.

Carregamento em casa e carregamento extremamente rápido em movimento

A Volkswagen espera que cerca de 50% de todas as operações de cobrança sejam realizadas em casa e 20% no trabalho. Uma nova gama de caixas de parede foi projetada com exatamente esse relacionamento em mente. Estas estações de carregamento, que podem ser instaladas em casa ou em uma empresa, trabalham com capacidades de carga de até 11 kilowatts (CA). A vantagem aqui é que o tempo de carregamento é muito menor do que com uma fonte de alimentação convencional de 230 volts - a caixa de parede tem energia suficiente para carregar uma bateria até a potência total durante a noite ou no decorrer de um dia de trabalho. A Volkswagen também acredita que 25% de todas as operações de recarga ocorrerão em espaços públicos e 5% nas estações de recarga nas rodovias. Dependendo do estilo de condução empregado, uma ID.3 com a maior variante de bateria teria que ser carregada apenas duas vezes em uma viagem de Hamburgo a Munique, ou de Turim para Paris (cada viagem é de cerca de 800 quilômetros). Se a bateria for carregada em uma estação de carga rápida com alta capacidade, cerca de 260 quilômetros de alcance adicional (WLTP) poderão ser carregados em 30 minutos.

23 Comentários

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  1. Na hora da troca, custara o preço do carro ou seja veículo descartável.

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    1. Não e bem assim. As baterias de um Prius custam em torno de R$ 11.000,00 a troca.
      https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/quanto-custa-para-trocar-a-bateria-de-um-veiculo-hibrido/

      Certa vez vi uma matéria que dizia que as baterias do Fusion Híbrido giram em torno de R$ 30.000,00 (não tenho certeza desse valor).
      Concordo que são valores altos, mas comparados com os preços dos próprios carros, representam bem pouco. Sobretudo se essa troca for feita a cada 8 anos como a Volkswagen esta propondo.

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    2. Esses carros elétricos só se justificam no regime de compartilhamento / aluguel.

      Comprá-los (do jeito que compramos carros hoje) nunca será viável.

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    3. E pelo fato de os carros elétricos terem menos componentes mecânicos, o ciclo de vida útil dele pode ser equiparado a dois ciclos de baterias.

      Ocorrerá com os carros o mesmo que ocorre com os eletrodomésticos de casa, que não precisamos trocar a cada 3 ou 5 anos.

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    4. Daqui a 8 anos a troca das baterias custaria metade do carro (já com a depreciação de 8 anos).

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  2. Fala muita bobagem... O futuro serão carros elétricos... Parabéns VW por estar fazendo investimento neste setor .

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    1. Que futuro?
      Na Noruega, o País em que mais se compra carro elétrico (e também um dos maiores produtores de petróleo do mundo), apenas 10% da frota é totalmente elérica.
      Os carros interessantes para o consumidor comum são os híbridos, em que a eletricidade apenas ajuda / alivia o motor a combustão.

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    2. Concordo contigo, não vejo a hora de tirarem os impostos para que os carros elétricos sejam mais populares, sou totalmente a favor da sustentabilidade, reciclo tudo praticamente, e não vejo a hora de ter uma casa e um carro sustentável.

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  3. Esperando a pré venda p dar meu golzao d entrada!

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  4. Deixa estar! As montadoras vão dizer que só garantem por poucos de milhares de km e a garantia de 3 anos.
    Logo essa mentirosa da VW, vergonha na cara. Nada de mais e aliás é o normal que as outras fazem, vai a badamerda.

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    1. Fica quieto e pare de fazer papel de acéfalo frustrado e ridículo. A VW está entrando com tudo na era dos carros elétricos projetando carros que com certeza serão referência. Enquanto muitas ainda estão dormindo no ponto como por exemplo Ford e Fca.

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  5. Alguns dados de carga pra quem é curioso:
    Tomada de parede monofásica 220V (2,3KW) carrega em 23 horas;
    Tomada industrial monofásica 220V (3,7KW) carrega em 14 horas;
    Tomada industrial monofásica 220V (7,4KW) carrega em 7 horas;
    Tomada industrial trifásica 400V (11KW) carrega em 5 horas;
    Multiplique a potencia em KW pelo tempo de carga e pelo custo de KWh da sua região para saber o custo de carga. Aqui em SC, as cargas acima citadas em 220V monofásico custariam R$ 27,00.
    Fonte: https://ev-database.org/car/1127/Volkswagen-ID3-Standard-Range#charge-table

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  6. Esse carro , apesar de todo camuflado, transpira qualidade construtiva e design. Diferente de outros elétricos por aí. Aceitando ou não, Quando a VW se propõe a fazer algo o faz melhor do que concorrentes na maioria dos casos.

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  7. Gostei do que li, das varias capacidades de tomadas descritos pelo colega, um carro bacana um VW, autonomia muito boa e garantia das baterias muito boa também.

    Tudo muito bom, mas pouca gente aqui no Brasil teria condição de carregar seu VW ID3 numa garagem fechada durante a noite e muito menos no trabalho, talvez leve uma década se conseguirmos ou nunca para que justifique a produção destes carros aqui. O custo com energia é muito baixo se comparado a gasolina, perfeito.

    Ainda acredito na ideia proposta pelo Especialista do BC, baterias intercambiáveis padrão do tipo bujão de gás, a troca seria feita nos postos atuais de combustíveis. O carro entraria no box, em 5 min a troca seria feita por outro set de baterias full charged. O motoristas adquiririam um set de baterias novos do distribuidor e este set entraria no giro, exatamente como bujões de GLP.

    Obviamente as baterias atuais são muito grandes e pesadas inviabilizando a troca nos postos por falta de espaço para carregamento e armazenamento. Mas quem viveu a década de 90 conhece o tamanho enorme das baterias de celular da época comparadas aos de hoje e da pouca capacidade; talvez em 20 anos o set de baterias dum carro elétrico para rodar 1000 km venha ter o tamanho de um laptop e 4 a 5x o peso.

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  8. Pergunta a eletricidade que consume e gerada por carbono, o por óleo diesel ?

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    1. Não entendi direito sua colocação desconhecido, mas sabe-se que o consumo do carro elétrico plug-in em $/km é muito menor que o seu equivalente a gasolina. A grande questão é o footprint das baterias desde a lavra dos minerais minério até o reciclo e descarte.

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  9. Para nosso país a melhor solução a curto e médio prazo são os híbridos não plug-in pois não temos infraestrutura para recarga.

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    1. Acho que melhor seria Plug-in, sim, pois os proprietários que moram em cidades pequenas, cujos trajetos diários não ultrapassam 8km, poderiam utilizar por semanas o seu veículo somente no modo elétrico, recarregando a bateria a noite na sua garagem.

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    2. Carro hibrido puro não vale o investimento, só é econômico na cidade e, no caso dos Toyota andam muito pouco na estrada. Hibrido obrigatoriamente será plug-in, o Golf Hybrid plug-in será a unica opção pra quem faz muita milhagem. Fora disso é aguardar o ID3.

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    3. Os fatos mostram que os híbridos não plug-in são mais viáveis frente a nossa realidade. Desde 2012, por exemplo, o Toyota Prius está sendo comercializado em nosso país. A Ford também vende Fusion Hybrid.
      Qual é o modelo plug-in que vendeu tanto quanto o Prius ou Fusion Hybrid ?
      Em breve teremos também o Corolla Hybrid que ampliará mais ainda a vantagem dos não plug-in.

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    4. Ledo engano, nunca o incauto comprador conseguirá recuperar em gasolina o que ele pagou a mais por esses híbridos.

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