Após assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 24, os operários da fábrica da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, decidiram entrar em greve. Eles rejeitaram o aumento salarial de 8,29% proposto pela empresa, a partir do primeiro dia de abril, e piso salarial de R$ 1.170, o que representa um aumento de 14,5% em relação ao salário pago atualmente.

Além disso, a GM oferece pagamento de R$ 8.650 como participação os resultados, R$ 2,8 mil de abono salarial e redução de jornada de trabalho de 42 horas semanais para 41,5 horas, passando para 41 horas a partir de janeiro de 2014.

Entretanto, os trabalhadores exigem piso salarial de R$ 1.712, reajuste de 12%, R$ 12 mil como participação dos resultados, abono de R$ 4,5 mil e redução de jornada de trabalho de 40 horas. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, as reivindicações buscam isonomia salarial dos funcionários da unidade gaúcha com os das fábricas em São Caetano do Sul e São José dos Campos, em São Paulo.

A greve, ainda sem data definida para terminar, irá suspender a produção dos compactos Celta, Onix e Prisma. Ao total, cerca de 4.500 trabalhadores reivindicam o aumento salarial. A unidade tem capacidade para produzir mais de 1.200 carros por dia.  

6 Comentários

Comentários que contenham palavras de baixo calão (palavrões),conteúdo ofensivo, racista ou homofóbico serão apagados sem prévio aviso.

  1. eh isso ai... nao dah pra confiar em brasileiro nem na hora de boicotar preços altos, nem na hora de produzi-los....

    ResponderExcluir
  2. Pelo cenário atual o que a empresa está oferendo de aumento não está ruim.

    ResponderExcluir
  3. comparando c/ o ano passado esta muito ruin analizem

    ResponderExcluir
  4. mas quando eles resolvem mandar embora, ai os empregados aceitam até redução de salarios e aceitam qualquer coisa pra manter o emprego, não entendo essas coisas

    ResponderExcluir
  5. E o governo baixando o IPI para as empresas lucrarem mais... vai entender...

    ResponderExcluir
  6. IPI cada vez mais baixo, empresas lucrando e dar valor aos funcionarios, nada. Acho que lutar pelo o que se acredita tem que ser prioridade já que eles acreditam no lucro da empresa, mas não pensam que quem dar lucro a eles são os funcionarios mal pagos e as vezes sem seu devido direito. Se a empresa de São Paulo e outras que citaram ai, ganham mais, porque a de Gravataí não? Quero ver eles descer da salinha deles e trabalhar na linha de montagem pra ver como os funcionarios se sente vendo uma empresa lucrar com o seu suor e não ser remunerado devidamente.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários que contenham palavras de baixo calão (palavrões),conteúdo ofensivo, racista ou homofóbico serão apagados sem prévio aviso.

Postagem Anterior Próxima Postagem