A Volkswagen prepara a ampliação de sua linha elétrica com o ID. Cross - o T-Cross elétrico, modelo que inaugura a nova estratégia de nomenclatura da marca ao substituir as designações numéricas da família ID por nomes associados a veículos conhecidos do portfólio.
O ID. Cross representa o futuro sucessor elétrico do T-Cross e integra o plano de padronização de identidade visual, comandos e arquitetura interna entre todos os modelos da fabricante.
Embora ainda seja apresentado como conceito, executivos da Volkswagen afirmam que o protótipo reflete entre 80% e 90% do veículo de produção previsto para chegar ao mercado europeu em 2026.
No exterior, o modelo adota elementos de design que já estão confirmados para a versão final, como o conjunto óptico dianteiro, o emblema iluminado na dianteira e na traseira, o desenho das rodas (ainda que em tamanho reduzido), as maçanetas embutidas e o limpador traseiro.
Outros itens permanecem em avaliação, como indicadores de direção pulsantes e materiais aplicados aos arcos de roda.
A capacidade de porta-malas está estimada em cerca de 450 litros, o que posiciona o ID. Cross no mesmo campo de concorrência do Ford Puma, modelo de referência no segmento.
Os balanços curtos e a tração dianteira favorecem o ganho de espaço interno, ampliando a área útil para passageiros e bagagens.
No interior, a Volkswagen retoma comandos físicos após críticas à interface sensível ao toque adotada nos primeiros modelos elétricos da marca.
A versão de produção manterá a tela central multimídia, o quadro de instrumentos compacto, os botões convencionais para funções essenciais e o novo volante com teclas físicas.
O console central apresentado no conceito não será mantido e se aproximará do utilizado no ID.2. Os materiais internos também serão modificados, já que o protótipo utiliza acabamentos não compatíveis com a fabricação em série.
A iluminação ambiente superior deve permanecer, enquanto a luz aplicada na parte posterior dos bancos não chegará ao modelo definitivo.
A segunda fileira terá bancos individuais e não o banco inteiriço exibido no conceito, e a marca avalia a inclusão de uma configuração de reclinação total inspirada no ID. Buzz.
No campo técnico, o ID. Cross será construído sobre a mesma base do futuro ID. Polo, do Škoda Epic e do Cupra Raval.
A previsão inicial aponta para um motor dianteiro com aproximadamente 211 cv e autonomia estimada em 430 km, o que sugere uma bateria em torno de 56 kWh.
A tração dianteira contribui para liberar área no porta-malas e no habitáculo, diferenciando o modelo do ID.3, que utiliza propulsão traseira.
Por enquanto, o conceito não permitiu avaliações da dinâmica real de condução, já que partes da carroceria ainda são estruturadas em clay e diversos componentes mecânicos não correspondem ao padrão definitivo.
A visibilidade é um dos poucos aspectos já observáveis e tende a ser mantida no veículo de produção.
O ID. Cross será lançado na Europa no verão de 2026 e deve ocupar o segmento de SUVs compactos elétricos, competindo com modelos como Ford Puma e Mini Aceman.
O formato, o espaço interno e a estratégia de integração da linha elétrica sugerem potencial de mercado dentro da transição da Volkswagen para produtos eletrificados.


















RIP BYD Yuan Pro...
ResponderExcluirTotal relincho.
ExcluirSó vai roubar vendas do Q4 e-tron.
O Yuan é concorrente do Q6
gambi chinesa
ResponderExcluirO carro ficou bonito por fora e por dentro. Agora é tirar essa viadagem de motor elétrico e acrescentar um raio ao volante.
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