Enquanto as quatro maiores montadoras de automóveis do Brasil - Fiat, GM, VW e Ford - adotam medidas para reduzir a produção, a sul-coreana Hyundai opera sua fábrica em Piracicaba, Estado de São Paulo, 24 horas em três turnos, e inclusive chega a convocar trabalhadores para horas extras aos sábados. O objetivo é produzir, em 2015, 180 mil exemplares do HB20 em suas três versões: hatch, aventureiro e sedã.

Hyundai HB20 - financiamento

Com isso, a Hyundai estará usando a capacidade máxima de produção de sua unidade brasileira, mantendo o mesmo nível de saída de 2014 - o que é um movimento na contra-mão do mercado como um todo, que vem caindo.

Hyundai HB20 - financiamento

O resultado dessas medidas estão expressos nos números de venda, com o Hyundai HB20 liderando o mercado na primeira quinzena de abril, e a participação de mercado da Hyundai atingindo 7,5% - contra 6,6¨em 2014.

Financiamento - HB20 com entrada de 30%

Além do Hyundai HB20 ser um carro bem aceito, a montadora adotou um plano de financiamento mais atrativo que as demais, com entrada de 30%, parcelas reduzidas e recompra garantida com valor mínimo de 40% ao final de dois anos (veja detalhes aqui).

Hyundai HB20 2015 Automático - financiamento

Assim, um HB20 pode ser adquirido com entrada mais baixa e parcelas mais baixas que seus principais concorrentes, o que está turbinando suas vendas, catapultando-o para a liderança do mercado.

Novos modelos nacionais

A Hyundai estuda um novo produto a ser fabricado no Brasil. Entre as opções estão um SUV compacto, que seria derivado do HB20, como o Hyundai ix25 mostrado na China (veja detalhes aqui), ou mesmo um modelo de maior porte.


A montadora também avalia a possibilidade de produzir no Brasil motores e transmissões que equipam o HB20 - atualmente importadas da Coréia do Sul. Entretanto, tanto a decisão de novo modelo, quanto ampliar a nacionalização precisam de uma sinalização de que a economia brasileira terá uma recuperação sustentável.

Exportação

Hoje o Hyundai HB20 é vendido exclusivamente no Brasil. A Hyundai do Brasil avalia a possibilidade de exportá-lo para Argentina e México.


Com informações: EXAME

11 Comentários

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  1. O sucesso também traz preocupações. A planta tem boa capacidade, mas chegou ao limite. Exportar, hoje, impossível, pois a demanda interna consome a produção. A nacionalização não é alta, o que afeta a lucratividade com o dólar acima de R$3,00. Ademais, se não atualizar os modelos, as vendas podem diminuir. O investimento será necessariamente obrigatório.

    Um novo modelo auxiliará a consolidar a marca e conquistar novas posições no mercado. Todas as marcas são afetadas como, por exemplo, a DACIA já perdeu seu 5º lugar no Brasil; a Ford deve ser a próxima a perder posição.

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    1. vc e muitos precisam rever os seus conceitos:
      ´muito mais interessante trazer motor e outros prontos de fora
      Quem ganha com isso:
      Os Coreanos e nós como sempre sifu
      Ai sou mais as instaladas aqui como a VW Ford

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    2. Nivaldo,
      releia o que escrevi. Não precisa, eu repito: "O investimento será necessariamente obrigatório. Um novo modelo auxiliará a consolidar a marca e conquistar novas posições no mercado."
      Abs.

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    3. Quero ver o sucesso de venda para os próprio(otários) na hora do balão de 40% no final dos 24 meses. A pessoa pensa que está comprando o carro quando na verdade está alugando à taxa de 60% (fora os juros, documentação e seguro) a cada 2 anos. Se o carro custar 50mil em SP, por exemplo, a entrada é de 15mil, mais duas documentações, que devem somar uns 4mil, e 2 anos de seguro, que devem custar outros 4mil. Até aqui a pessoa já gastou 23mil e tem mais 30% (15mil) em prestações, os fora juros. Se desse só 17mil com os juros (duvido que só dê isso), a pessoa terá empenhado 40mil para rodar 24 meses. Se não puder pagar o balão, terá que entregar o carro. Supondo que no final o carro valha 44mil (praticamente impossível), vão lhe devolver 4mil, que abatidos dos 40mil pagos, resultam em 36mil. Se dividir os 36mil pagos pelos 24 meses de uso, a pessoa "alugou" o carro por 1500 por mês, sem ficar com ele no final. É o modelo americano, mas lá o juros é praticamente zero, e o custo de um carro é muito baixo. Para eles é como jogar um celular fora a cada 2 anos e pagar um novo (não gera um impacto enorme nas finanças como aqui). Funcionaria aqui com um carro desses custando 15mil...

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    4. DACIA??? Boa, gostei!!! Realmente, a Renault só fabrica carros da DACIA no Brasil como o Sandero, o Logan, a Duster, o inexpressivo Clio, não conta!!!

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  2. O parmera a dacia é uma grande montadora, vende bem na europa (mercado exigente), a renault comprou a nissan, que pelo que eu sei, também é uma grande montadora. Me diga qual montadora produz carros TOP !!! na faixa de 30 mil reais (é o que brazuca consegue comprar), a renault apenas coloca no mercado carros bons a preço acessíveis. avante palmeiras !!!!!!!!!!!!

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    1. A Dacia só vende porcaria na Europa e por aqui não é diferente. Não vende nenhum carro top, mas sim um monte de tranqueira por preços inferiores ao da concorrência.

      Duster, Sandero e Logan são exemplos de tranqueiras vendidas pela Dacia. E só vendem porque o preço é abaixo da média.

      Chamar essas porcarias de carros top chega a ser engraçado. Só mesmo um fanboy para fazer tal afirmação.

      O Clio brasileiro é outra tranqueira escrota vendida pela Renault do Brasil. Carro apertado, com teto baixo internamente, acabamento ridículo, tosco, barulhento e o motor ainda é fraco em baixa. É um carro que só foi empobrecido com o tempo.

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  3. Concordo que a Renault nos últimos anos vem pisando na bola, mas discordo do camarada acima, que critica o Clio, já tive três, e na faixa de preço dele e o melhor. Bem melhor que esses dacias romenos, como vai ser o último ano do Clio, pretendo adquirir um, infelizmente a Renault vai matar o verdadeiro Renault, carro muito bom.

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  4. Cadê o Carlos pra dizer que o up! é superior?

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  5. carlos4carros5 de março de 2015 01:14
    Então é uma decisão racionalmente errada comprar HB20, se tem up! que é mais bonito por dentro e por fora, mais bem construído, que anda mais, bebe menos e é bem mais seguro. E como se não bastasse, uns R$ 6 mil mais barato.

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