A crise européia no setor automobilístico não afetou as grandes marcas como a BMW, Mercedes e a Audi - uma situação nunca antes constatada - que estão vendendo mais carros que a Ford, Opel, Citroen e Fiat. O trio premium alemão , embora tenha apresentado quedas nas vendas ainda assim estão ganhando 50% a mais que as outras marcas.


Audi e BMW ampliaram a oferta de sua linha com carros mais baratos como o Audi A1 e A1 Sportback e o Q3 e o Série 1 da BMW que custa menos de 28 mil Euros, ou R$ 70 mil , que são derivações de modelos já existentes com novas motorizações.


A Mercedes Benz também se pronunciou à respeito das vendas durante a crise européia, dizendo  que já ha alguns anos a empresa tem se preparado para momentos como este desde que lançou a primeira geração do Classe A que veio juntar-se em 2005 ao Classe B, carros que rapidamente se tornaram sucesso de vendas. E diz ele: "devemos sempre olhar para todo o  ciclo de vida de um carro", ou seja, desde "o preço de compra ajustado ao equipamento que possui, o preço da manutenção durante os quatro ou cinco anos que em média que as pessoas detêm o veículo e, acima de tudo, o valor de revenda  quando o mesmo for vendido".


Tanto  os responsáveis da  BMW como da Audi consideram que as marcas premium "resistem melhor à crise", mas quando o mercado cresce brutalmente, as suas vendas "não sobem tanto", sendo "menos afetadas pelas flutuações de mercado", registando uma "elasticidade diferente das marcas generalistas".

Atualmente, as marcas premium "têm uma oferta muito diversificada, concorrendo não só entre elas como com as marcas generalistas nos segmentos A e B - os automóveis mais pequenos e mais baratos-, permitindo que os mais jovens escolham automóveis de marca premium que antes não estavam disponíveis".

E concluem eles que: " Devido ao empobrecimento das famílias, ligado ao aumento do desemprego, e o corte de subsídios além de  outros fatores que fazem com que existam poucas famílias comprando  carro novo", refere o secretário-geral da ACAP. Licínio Almeida adianta que o mercado das marcas premium "é maioritariamente (mais de 70%) constituído por empresas, que neste contexto de crise generalizada ainda têm alguma capacidade aquisitiva".

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